A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) está concentrando esforços para que os portos paranaenses assumam uma posição de ponta no que se refere aos cuidados com o meio ambiente. A obtenção da licença de operação do Porto de Paranaguá, emitida no ano de 2013 pelo Ibama, marcou o início efetivo dos projetos e ações ambientais e também possibilitou intensificar as melhorias em infraestrutura. A licença 1173/2013 regularizou 10 anos de pendências ambientais do Porto, que teve licença apenas até 2002. De acordo com o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, o documento permitiu ao Porto voltar a crescer de forma ordenada e em harmonia com a cidade e com o meio ambiente.

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A coluna Conteúdo Sustentável trará, sempre que possível, informações sobre ações para manter o equilíbrio entre as operações dos Portos do Paraná, as cidades nas quais os portos estão inseridos e todo o complexo natural que envolve as demais espécies animais e vegetais que vivem nas Baías da região. Acesse e confira algumas ações https://www.portoambiental.appa.pr.gov.br

Empresa de SP transforma água do mar em potável
Uma companhia localizada em Bertioga, litoral de São Paulo, desenvolveu um método para dessalinizar a água do mar e torná-la própria para consumo humano. O produto, que espera a análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possa ser comercializado, foi batizado de 63 Water Vital Minerals. Os fundadores, o empresário Annibale Longhi e o engenheiro Silvio Paixão, garantem que, por meio da técnica, é possível retirar o sal e ainda manter 63 minerais que são importantes para os seres humanos. As garrafas de água vendidas nos supermercados possuem cerca de 12 minerais, entretanto para o corpo se manter saudável são necessários muito mais.

Tratamento e coleta
No laboratório, a água passa por um processo de tratamento de quatro fases. Coletada a 10 quilômetros de distância da costa e abaixo de 30 metros de profundidade, o líquido passa por desinfecção, decantação, filtragem, em seguida passa por análises e controles de qualidade. Segundo a empresa, nada é adicionado na água. A fábrica tem capacidade para fabricar 33 mil garrafinhas diariamente. Os empresários já conseguiram o aval da biomédica Lucia Abel Awad, que realizou uma pesquisa com apoio da USP e da UNIP. A conclusão foi que a água não tem efeito tóxico e que pode ser ingerida normalmente. O estudo foi anexado aos documentos exigidos pela Anvisa.

Mata do Uru inaugura programação de visitas
O Instituto Positivo (IP) e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) promoveram um evento, no último final de semana, para marcar o início do Programa de Educação Ambiental na Reserva Mata do Uru, localizada no município da Lapa. Com cerca de 128 hectares, a Mata do Uru possui uma relevante área de Floresta Araucária, trilha adaptada para diferentes tipos de públicos e o percurso é realizado sob a supervisão de técnicos qualificados que explicam os detalhes da fauna e da flora. Além da flora, no início das trilhas na Calçada da Fauna, é possível observar as pegadas de alguns dos animais que ocorrem na Mata do Uru, como o cachorro-do-mato, gato-do-mato, puma, jaguatirica, entre vários outros. Acesse o site www.matadouru.com.br e saiba mais.

Manguezais ganham plano de conservação
O ecossistema manguezal agora tem um Plano de Ação Nacional para Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica, o chamado PAN Manguezal. O plano estabelece ações de conservação para 74 espécies, das quais 20 são ameaçadas em âmbito nacional, nove em âmbito regional e 45 são espécies de importância socioeconômica e não ameaçadas. O prazo de vigência é até janeiro de 2020 e a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT) do ICMBio. O objetivo é conservar os manguezais brasileiros, reduzindo a degradação e protegendo espécies focais, mantendo suas áreas e usos tradicionais, a partir da integração entre as diferentes instâncias do poder público e da sociedade, incorporando os saberes acadêmicos e tradicionais.

Área de Abrangência
O PAN Manguezal será desenvolvido em áreas prioritárias dos seguintes estados: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Veja no Diário Oficial os locais exatos de execução do PAN Manguezais e as demais espécies envolvidas. https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=140&data=30/01/2015

Ceres Battistelli. Jornalista, Colunista sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente e Assessora de Comunicação