Selo Clima Paraná

Por Ceres Battistelli / cerestb@gmail.com

O Registro Público de Emissões de Gases de Efeito Estufa – Selo Clima Paraná, do Governo Estadual, já tem a adesão de 25 empresas instaladas no estado. A iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, busca estimular a cultura de formulação e publicação de inventários corporativos de emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para mudanças climáticas. A adesão por parte das empresas é voluntária.

Para atestar a adesão das empresas ao projeto, o Governo do Estado criou um selo eletrônico com as classificações bronze, prata ou ouro, de acordo com o nível de verificação dos inventários. Na próxima sexta-feira (6) serão entregues os primeiros certificados do Selo Clima Paraná para as empresas CCR e Rodonorte, Copel, Dudalina, Klabin, Rodonorte, Britanite, GSS, Index e o Grupo DSR.

Unidos pelo clima
O governo federal alinhou ações com o setor privado para cumprir a nova meta de corte de emissões de carbono. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira reuniu-se, em Brasília, com os líderes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) para discutir mudanças nos modelos produtivos adotados atualmente no País.

O objetivo é reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025. O Conselho de Líderes do CEBDS é formado por executivos das mais de 70 empresas associadas. O grupo tem o objetivo de se aproximar do governo para debater propostas em questões como geração de energia limpa, mobilidade e consumo inteligente de energia. Fundado em 1997, é uma associação que promove a articulação do empresariado com o governo e a sociedade civil para estimular a sustentabilidade no setor privado.

Saiba Mais
Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações são resultado do aumento de emissões de gases como o dióxido de carbono, geradas pelo transporte, agricultura, pecuária e outras atividades humanas. Diante disso, mais de 190 países participam, todos os anos, na Conferência das Partes (COP) da Convenção de Clima da ONU para elaborar acordos de corte de emissões. 

Franquia de alimentação saudável custa R$ 36 mil
Você tem o sonho de abrir o próprio negócio? Caso a resposta seja sim, uma boa alternativa é investir na alimentação saudável, segmento que ganha cada vez mais adeptos. A rede de franquias Light Food Way, por exemplo, oferece delivery de comida com baixa caloria ou pouco teor e sódio (de acordo com a dieta do cliente), além de produtos congelados.

Atualmente com 5 mil clientes cadastrados e com uma unidade própria em São José do Rio Preto (SP), além de duas unidades franqueadas em operação, a rede tem diversos modelos de franquia, como Tuk Tuk, Trailer, Food Truck e Loja. O valor do investimento inicial varia conforme o sistema de sua preferência. O investimento inicial varia entre 36 mil reais (modelo Tuk Tuk) e 110 mil reais (loja de shopping). O prazo de retorno é de 12 meses.

OMS classifica carne processada como alimento cancerígeno
Carnes processadas – como salsicha, presunto, linguiça, hambúrguer e bacon – foram classificadas como alimentos cancerígenos para seres humanos, conforme relatório divulgado, na última semana, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a carne vermelha, incluindo partes do boi, porco, carneiro, bode e cavalo, foi classificada como alimento de provável risco cancerígeno. A decisão foi tomada pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (Iarc, na sigla em inglês) e levou em consideração evidências de que o alto e frequente consumo de carne processada provoca câncer colorretal.Especialistas concluíram que, para cada porção de 50 gramas desse tipo de carne consumida todos os dias, o risco de câncer colorretal aumenta em 18%, alertou a agência.

As classificações foram definidas com base em mais de 800 estudos que tratam da associação de cerca de 12 tipos de câncer ao consumo de carne vermelha ou de carne processada em países e populações de dietas variadas. As evidências mais fortes, segundo a Iarc, vieram de um grupo de estudo conduzido nos últimos 20 anos.

Gestão Ambiental no Clube do Zelador
O Clube do Zelador, um treinamento sobre Conscientização e Gestão Ambiental em Condomínios, promovido pela Invesparkpromoveu mais uma discussão sobre sustentabilidade. Desta vez, os participantesreceberam orientações quanto à separação e reciclagem de resíduos, economia de água e de energia e estruturação de um plano de gestão ambiental em condomínios, além de aspectos de saúde e segurança no trabalho. 

Países pedem que a COP21 reconheça papel da Amazônia
Destacar o papel que as áreas protegidas da Amazônia exercem na regulação do clima global e a necessidade de preservar os benefícios e serviços produzidos pela região. Esse é o principal objetivo de uma declaração elaborada na terceira semana de outubro, em Bogotá (Colômbia), pelos diretores dos Sistemas de Áreas Protegidas de todos os oito países que compõem a Amazônia, embaixadores da União Europeia, delegados da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia e instituições ambientais.

O evento foi organizado pelo projeto Integração de Áreas Protegidas Amazônicas (Iapa) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A COP21 reunirá líderes mundiais em dezembro, em Paris, com o objetivo de estabelecer um acordo histórico a fim de manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC.

Mais de 170 milhões de hectares da Amazônia são de áreas protegidas. As 420 etnias indígenas somam 33 milhões de pessoas que dependem diretamente das reservas de água e de comida providas pelo ambiente natural da região.A declaração construída pelos países amazônicos na Colômbia deverá ser apresentada na COP21.