



Alerta máximo de fofura na coluna de hoje. Foi assunto esses dias na internet que uma das consultoras de beleza mais velhas do mundo, a japonesa Tomoko Horino, completou 100 anos, em plena atividade, batendo suas metas, em forma e fiel à sua rotina de cuidados.
Extrapolamos à modaterapia, para falar de “beauterapia”, ou algo que o valha, e que reforça a importância do auto-cuidado, do amor próprio, do auto-conhecimento como ferramentas fundamentais para uma vida plena. Entrevistada, a consultora centenária, que em agosto entrou para o Guinness World Records (o Livro de Recordes), disse que sua missão de vida é fazer as pessoas mais bonitas e mais felizes.
Tomoko Horino, que usou saltos do tipo agulha até os 80 anos, maquia-se todos os dias e utiliza tratamentos antirrugas. Diz que isso a torna mais feliz, assim como o fato de trabalhar diariamente, ser dona do próprio nariz, atualizar-se sempre e levar a mulheres de todas as idades, origens e corpos, que a beleza mora na liberdade, na autonomia e no bem-estar.
E para quem acha que ela devia se aposentar, um dado: o Japão é um dos países mais afetados pelo envelhecimento demográfico, com cerca de 30% da população com 65 anos e algo em torno de 92 mil pessoas centenárias, que consomem e produzem como as demais. Por essas e outras que o trabalho para os mais velhos tem aumentado nos últimos anos, também devido à falta de mão de obra.
A empresa de cosméticos Pola, por exemplo, tem cerca de 250 consultoras de beleza acima de 80 anos. Três delas são centenárias, além de Horino.
A pirâmide demográfica brasileira também já começou a inverter. O número de jovens vem caindo, a população mais velha cresce e, com ela, a nossa necessidade urgente de rever padrões de beleza, estilo de vida, oportunidade, mercado de trabalho. Viva a melhor idade!