





Você abre seu armário e decreta: “não tenho nada para vestir”. Exagero da sua parte, provavelmente. Mas isso acontece muito, sobretudo, por você repetir sempre o mesmo jeito de usar as peças ou por ter, justamente, roupa demais. Não, não estou louca. Pense assim, quando os cabides estão abarrotados, a gente não vasculha, se confunde, gasta tempo pensando em roupas que nem ama tanto assim, não enxerga as possibilidades. É por isso que tem quem defenda a ideia do armário cápsula, em que você vive com no máximo umas 30 e poucas peças.
A melhor tática para administrar seu guarda-roupa é o autoconhecimento, que, em outras palavras, dá pistas do que você realmente gosta, da forma como seu corpo se comporta com as peças, quais são as coisas mais importantes para você ao se vestir, independentemente de tendências ou padrões. E isso não é coisa que você responde rapidão, em um questionário, por exemplo. É observação. Tenha tempo para você.
A parte seguinte é traduzir isso em looks e o repertório ajuda muito, ou seja, leia, pesquise, tente entender o que você gosta de ver outras pessoas usando. Aí que chega a hora de mergulhar no armário. Vista, olhe-se diante do espelho, faça misturas impensadas, tente repetir os stylings que você pesquisou. Essa parte é muito legal! Mudando um detalhe ou outro, adicionando um acessório ou misturando as peças como nunca fez, você se sente comprando roupas novas no seu armário!