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Upcycling e criatividade são as marcas da @farrapocouture (@farrapocouture)

Você sabia que o Brasil é um dos países mais caros do mundo para se comprar roupas? Para se ter ideia, as roupas por aqui têm um custo 3% mais caro do que nos Estados Unidos. Essa constatação se dá pelo chamado “Índice Zara”, um levantamento feito anualmente pelo BTG Pactual, que analisa os preços de 12 produtos da loja em 54 países diferentes onde a marca está presente. O relatório considera também os preços em comparação a varejistas estrangeiras, como a Shein, que pratica preços considerados baixos pelos consumidores brasileiros. Mas até as roupas chinesas são  70% mais caras no Brasil que nos EUA. 

Esse tipo de informação é bem importante para você avaliar o seu processo de consumo, estabelecer escolhas e prioridades na hora de se vestir. 
Repito muito por aqui que comprar menos e melhor é uma opção economicamente mais inteligente e, em termos de estilo, mais eficaz. Boas roupas sobrevivem aos modismos, vestem melhor e têm vida longa. 

Junto a isso, vem o conceito de multiplicar suas roupas. Ou seja, repetir as poucas e boas peças de mil e uma forma diferentes. E isso depende de uma construção elaborada, bem pensada, com peças escolhidas e que têm tudo a ver com você. Não há espaço para acúmulos. Roupa parada é negócio mal feito. 

Por último, escolha a origem de suas roupas. Levando em conta que, aqui, abaixo da linha do Equador, elas custam mais caro, o certo é avaliar quando e se vale o investimento. Como decidir? Pense se é boa para você, se veste bem, se o material é bom, se a compra não é por impulso, se o design é legal, se a marca tem responsabilidade social e ambiental.  

Comprar de quem está perto, por exemplo, faz bem para a economia local. Comprar de brechós ou de marcas de upcycling é mais sustentável, assim como investir em peças tecnológicas. Vestir -se de forma consciente e bem planejada faz bem para o planeta, para o estilo e para o bolso.