Veja só: a Megan Markle, duquesa de Sussex, usou no funeral da Rainha Elizabeth II um vestido que ela já tinha usado em outra ocasião. Achou deselegante? Coisa de pobre? Coisa de quem não tem nada no guarda-roupa? Coisa de quem não sabe se vestir e repete as fórmulas? A princesa de Gales, Kate Middleton, também é adepta da repetição, assim como a rainha, que tinha uma boa base e só variava a cor. Pois é, minhas caras mortais, se até o povo da realeza repete looks, por que é que nós, da plebe rude, não faríamos isso?
Roupa é feita para durar. Quem gasta com uma peça tem de pensar nisso e quem está construindo ou já conhece bem o seu estilo também. Sem contar que é preciso lembrar que o comportamento de consumo tem profunda responsabilidade sobre a saúde do planeta. É irreal essa toada de usar uma roupa nova a cada vez, se sentir insegura por repetir peças, fórmulas ou propostas ou achar que estará mais bem vestida por isso. Já temos coisa demais e, se não nos enxergarmos no que temos, é porque compramos errado.
Bons básicos, com bom tecido, bom corte, boa modelagem, são eternos e podem se combinar de mil e uma formas, fazendo seu guarda-roupas se multiplicar. Algumas peças diferentonas estão liberadas, assim como muitos acessórios, além de altas doses de criatividade, afinal, uma das graças de a gente se vestir é poder descobrir novas combinações e mudar a cara de tudo todos os dias ao sabor do vento e do gosto pessoal. E fazer isso com o seu repertório fashion é majestoso, minha gente.
Quanto mais nos conhecemos, conhecemos o estilo, nos sentimos seguras com nossas escolhas e investimos em boas peças, mais percebemos que a única pessoa que precisa gostar de tudo isso somos nós mesmas. O autoconhecimento e o planeta agradecem.
