A monocromia elegante, confortável e simbólica da Rainha Elizabeth (Fotos: Reprodução/Instagram)

Vendo as notícias sobre a morte da Rainha Elizabeth II, que tinha o maior domínio sobre a arte de se vestir e se comunicar por meio das roupas, reafirmo minhas crenças sobre o poder da nossa imagem. Mesmo sem querer, a gente dá uns recados. Agora, quando afina o discurso e aprende a usar a auto-imagem como instrumento de comunicação, aí não tem pra ninguém.
Voltando à rainha: ela usava colorido para aparecer na multidão, por segurança e para chamar atenção mesmo, usava acessórios – como broches e bolsas – para falar coisas que não podiam ser ditas (como que queria ir embora ou que gostava ou não de alguém), vestia-se de forma elegante e confortável para parecer bem em qualquer ocasião, sua imagem era forte sem ser autoritária e agradável sem ser simplória. Tudo isso é estudado. Tem muito, claro, de personalidade, mas o mais importante é o tal do auto-conhecimento.
Quando a gente se conhece bem, passa a ser mais assertivo. Escolhe melhores modelagens, tecidos, cores, cortes, sabe o que cai bem em que ocasião, o que não vai parecer fora de contexto, não se preocupa se vai ou não agradar. Nada a ver com modismos, tendências ou essas regras de estilo ultrapassadas, que elegem o pode ou não pode da vez, da idade ou do corpo. O conhecimento é libertador. Exerça sem parcimônia e em todas as áreas de sua vida.