Veja cinco cidades do Paraná para curtir o frio com charme e paisagens lindas

Guarapuava, por exemplo, tem a rota do Malte com mais de 40 cervejas artesanais e Bituruna possui a rota do vinho

Redação Bem Paraná

Uma onda de frio mais forte deve atingir Paraná já nos primeiros dias de julho, com geada, inclusive. Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), em Guarapuava a mínima prevista fica negativa (-2ºC) já no dia 3 e se repete no dia seguinte. Outros municípios do Centro-Sul também devem ter marcas negativas nestes dias. Além do Simepar, outros institutos de meteorologia também mostram um grande resfriamento nos primeiros dias do próximo mês. O Climatempo, por exemplo, mostra em Palmas, Centro Sul do Estado, com temperatura -3 no mesmo dia. Para as cidades mais frias do Paraná, a temperatura baixa não é necessariamente ruim, mas sim um atrativo mais para o turismo. 

O Turismo Bem Paraná separou cinco cidades paranaenses bem frias e charmosas, onde o turista pode curtir as temperaturas baixas com paisagens maravilhosas, cerveja ou vinho, principalmente se tiver geada ou quem sabe até neve.



Palmas
Cidade mais fria do Paraná, Palmas tem nas baixas temperaturas um grande atrativo. Todos os anos, os visitantes desembarcam nesse gelado e bonito pedaço da região Centro-Sul do Estado em busca do charme dos termômetros que marcam graus negativos e da geada ou neve que cobre de branco a paisagem dos campos naturais.. Com 140 anos, Palmas tem uma história marcada pelo pioneirismo indígena e pela saga dos fazendeiros que chegaram e impulsionaram a economia do local a partir do século XIX. Esses fatos podem ser relembrados com riqueza de detalhes. A cidade cultiva a própria memória com orgulho e zelo em museus, bibliotecas e centros culturais que também chamam a atenção pela beleza arquitetônica. Dentre as paisagens naturais, além dos campos, notabilizam-se morros, cachoeiras e a usina eólica, a primeira do Sul do Brasil.

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Guarapuava
Com 200 anos de história e mais de 180 mil habitantes, a cidade de Guarapuava tem uma forte vocação para eventos de negócio. É uma cidade que se destaca mundialmente na produção do malte, que abastece cerca de 30% das cervejas brasileiras industriais. Lá, também são produzidas cervejas artesanais com mais de 40 receitas locais registradas. Vale a pena experimentar! Guarapuava também é um lugar perfeito para quem quer conhecer mais sobre a colonização paranaense e desfrutar belezas naturais. A cidade conta com belíssimos casarões antigos, igrejas, museu, parques, praças e muita área verde As temperaturas por lá podem chegar a seis graus negativos. Para quem gosta de tranquilidade, a cidade tem várias fazendas e chácaras que oferecem almoço campeiro, hospedagem, passeios em trilhas e até visitação de cavernas.

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Inácio Martins
Conhecida por ser a cidade mais alta do Paraná, Inácio Martins, fica localizada na região Centro-Sul Paranaense em uma área de 936,208 km² e possui uma população aproximada de 11319 habitantes. A uma altitude de 1.198 metros de altitude, a cidade, possui invernos rigorosos e geadas. O município, fundado em 25 de novembro de 1961, é rico em paisagens e belezas naturais, ar puro e águas cristalinas. A Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Esperança e o Corredor da Biodiversidade são destaques da região. A origem do nome da cidade surgiu em homenagem ao Engenheiro da Estrada de Ferro, “Ignácio Martins”, O principal evento da região de Inácio Martins é a Festa do Pinhão, que ocorre anualmente em junho, com rodeios de integração. Mas a neve que caiu na cidade em 2013 deixa saudade. Quem sabe não neve de novo?

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União da Vitória
Conhecida por fazer divisa com Santa Catarina, União da Vitória tem muitos outros atrativos. A cidade da região Sudeste, que tem pouco mais de 57 mil habitantes, foi palco de batalhas da Guerra do Contestado, um conflito armado ocorrido entre 1912 e 1916. Uma das características mais marcantes de União da Vitória é a ferrovia. Aliás, arcada por uma ferrovia que divide os Estados de Santa Catarina e Paraná, União da Vitória oferece opções de turismo ferroviário. Dá para passear de maria-fumaça e para visitar uma estação ferroviária.

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Bituruna
Na cidade, destaca-se a predominância de descendentes de imigrantes italianos, que espalharam seus costumes e sua cultura desde a época da colonização. Suas tradições ajudaram a moldar Bituruna, que hoje é lar de diversas etnias e possui mais de 16 mil habitantes. A 320 km de Curitiba, o clima é ameno, ideal para a produção de uvas, que movimenta a economia e turismo local, com a Rota do Vinho. Outros destaques econômicos ficam por conta da transformação da madeira e agricultura, onde o município vem crescendo ao longo dos anos com a produção da erva mate. A cidade foi instalada em 1955, com a eleição do primeiro prefeito. A construção, pelos moradores, foi entre morros e em homenagem aos que ali já viviam. Bituruna é um nome originário do tupi, que significa Serra Negra/Monte Negro.

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Temperaturas históricas

Menores temperatura diária e chuva mensal registradas no inverno, considerando todas as estações do Simepar e por região do Paraná:

Litorânea:
Guaraqueçaba, 0,3 °C em 24/07/2013 e Paranaguá, 11,6 mm – julho de 2018;

Região Metropolitana de Curitiba:
Lapa, -4,6 °C em 17/07/2000 e 1,2 mm – julho de 2018;

Campos Gerais:
Telêmaco Borba, -4,7 °C em 17/07/2000;

Norte Pioneiro:
Cambará, -1,3 °C em 17/07/2000;

Norte:
Londrina -1,3 °C em 17/07/2000;

Noroeste:
Campo Mourão, -4,4 °C em 17/07/2000;

Oeste:
Palotina, -4,6 °C em 20/07/2000;

Nas regiões Norte, Noroeste, Oeste, Campos Gerais e Norte Pioneiro:
Várias cidades não registraram chuva em algum mês do inverno.

Central:
Guarapuava, -6,1 °C em 17/07/2000 e 0,8 mm – julho de 2018;

Sudoeste:
Pato Branco, -4,2 °C em 17/07/2000 e Francisco Beltrão, 0,8 mm – agosto de 2012;

Sul:
Palmas: -5,8 °C em 20 /07/2000 e União da Vitória, 1,8 mm – julho de 2018;

Em Curitiba:
A menor temperatura registrada foi de -2,6 °C em 17/07/2000 e o menor volume de chuva foi de 2,8 mm – julho de 2018.