Domínio da Netflix não tem data para terminar

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery

Camila Uchoa - "0:Amu00e9lio u2013 Em gravau00e7u00e3o no Rio de Janeiro

Em todos os segmentos, a concorrência é louvável e sempre bem-vinda. No universo do streaming não seria diferente. Porém, em se tratando desse serviço, a gigante Netflix continua muito distante de todo mundo. Absoluta. Amazon Prime Video, HBO Go, Fox Premium e Globoplay estão entre os principais concorrentes no Brasil, mas longe de representar ameaça. São estreias atrás de estreias, parcerias e investimentos pesados, num ritmo até aqui impossível de ser alcançado. E basta reparar também no espaço ocupado por seus produtos na imprensa – sites, jornais impressos… Sufoca os demais. É assunto ou destaque praticamente todos os dias, devido ao grande número de lançamentos. Por baixo, possui mais de 100 milhões de assinantes e presença em mais de 190 países. Da mesma forma que o Grupo Globo, por exemplo, exerce um domínio na produção de novelas, imbatível no setor, o Netflix se apresenta sem rivais. E pelo andar da carruagem, apesar do enorme interesse das grandes empresas de mídia no streaming, esse quadro não deve se alterar tão cedo. 


A propósito
Em se tratando de Netflix, há a informação que o ator Danilo Mesquita já está fechado com ela para depois de ‘Segundo Sol’. Bom pra ele. Mas deve ser por algum antecedente e não pelo seu desempenho como Valentim. 

Adaptação – 1
‘A Fazenda’, da Record, está aí cumprindo seu papel e o Mion, cada dia mais firme na sua apresentação. E quem assiste ao programa já se acostumou com o seu “fogo no feno”, bem apropriado às circunstâncias de lugar e ocasião.

Adaptação – 2
Mas quem assistiu ao ‘Big Brother’, com a edição passada ainda presente, com certeza lembra do “fogo no parquinho”, criado e repetido pelo Tiago Leifert. Expressão que até valeu uma série no streaming na Globo.

Aí que está
Nessas horas, quando surgem coisas que remetem a outras, é que os diretores de programas devem entrar em ação. Ainda mais diretor de formato, cujo único trabalho é só seguir a cartilha. Meio que chef de prato pronto.

De volta 
Longe da televisão desde o trabalho em ‘Conselho Tutelar’, em 2014, Sérgio Abreu acaba de fechar contrato com a Record. Ele vai aparecer como o “homem hidrópico”, com o corpo inchado, nos próximos capítulos de ‘Jesus’. 

Último dia
Hoje termina a MipCom, em Cannes, e a televisão brasileira esteve representada, mais por Globo e Record, além de produtores independentes. Do SBT, desta vez, ninguém. Celso Portiolli foi, como único caso, mas por conta própria.

Futuro determinado
No ano que vem, muito mais do que aconteceu até agora, a direção da Record passará a exigir resultados dos seus programas. De todos. E por aí se entenda, audiência, mas também faturamento. Os dois itens serão absolutamente indispensáveis. Só quero ver. 

Bem por aí
Um dos objetivos do pessoal da Record em Cannes está sendo exatamente este. Trazer para o Brasil formatos que possam atender esses dois itens: apelo de audiência e boas possibilidades comerciais.

Pingos nos is
José Emílio Ambrósio, ontem, em conversa com este que vos fala, disse que mesmo interinamente à frente do Artístico da Band, tem procurado agregar novos valores para desenvolver seu plano de trabalho. Patrício Diaz, do “MasterChef”, será um deles.


Bate – Rebate


C´est fini
Luciano Sabino, diretor-geral em ‘Deus Salve o Rei’, vai executar a mesma função na próxima novela de Walcyr Carrasco, substituta de ‘O Sétimo Guardião’, na faixa das 9. Amora Mautner fará a direção artística. Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!