Globo não vê mais horário das sete como “núcleo” de comédia

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery
Família é Tudo

Electra Mancini (Juliana Paiva).

Durante décadas, o público da Globo se acostumou com um modelo de sucesso nas suas novelas: dramas/época na faixa das 18h; comédia às 19h e produções mais densas às 21h. Fórmula que deu certo por muito tempo, inclusive valendo-se da versatilidade de autores como Benedito Ruy Barbosa, Silvio de Abreu e Walcyr Carrasco, capazes de escrever para mais de um horário. 

Só que deixou de ser assim.

“Elas Por Elas”, escrita por Cassiano Gabus Mendes para 7h da noite, foi adaptada por Thereza Falcão e Alessandro Marson para as 6h. Os resultados falam por si.

E, agora, na apresentação de “Família é tudo”, do Daniel Ortiz, substituta de “Fuzuê” em março, o roteiro destaca que uma das personagens centrais é alguém “em busca de justiça”. História policial! Portanto, algo distante das características de muito tempo.

Juliana Paiva, a Electra, começa na cadeia, condenada por tentar matar o ex-namorado Luca Baggio (Jayme Matarazzo). Cinco anos depois, em liberdade condicional, tenta recomeçar a vida, mas também vai em busca de respostas, e, acima de tudo, provar que foi vítima de uma injustiça.

Resta saber como o público vai receber essa proposta, e as demais, na mesma altura e tipo, que serão exploradas.


TV Tudo

Melê na área

Está dando o que falar a contratação de Cissa Guimarães para apresentar o novo “Sem Censura” da TV Brasil.

Um compromisso milionário, dizem, cujos valores ultrapassam de longe os valores da empresa. Chegam a falar em mais de R$ 400 mil o Pacote todo. O ideal é alguém da EBC, com a devida autoridade, vir a público e passar essa história rapidamente a limpo.

(Cissa Guimarães no cenário do novo Sem Censura/ Divulgação)

Isso não é bom

Na Paramount, de acordo com funcionários, há um certo desânimo por aqui, em função das notícias que chegam dos Estados Unidos.

Cada dia se tem mais certeza de um drástico corte de investimentos.

E não é só

Entre as consequências, muito diretas, dos cortes que a Paramount poderá realizar, a pior delas, sem dúvida, é a ameaça de demissões.

E um olhar diferenciado, apenas, para onde existe melhor potencial de receita, casos de EUA, Canadá e Austrália. No Brasil, deve ficar no básico, cumprir tabela.     

Posto de observação

Representantes das empresas brasileiras, que estiveram na segunda edição do Content Americas, em Miami, na semana passada, saíram impressionados com a predominância do castelhano na maioria das produções.

Assim como a intensa participação dos argentinos. Na parte do audiovisual parece que a crise passa longe de lá.

Equipe escalada 

Com direito a equipe no Allegiant Stadium, a ESPN está pronta para a transmissão do Super Bowl, no dia 11 de fevereiro, com Paulo Antunes, Fernando Nardini e Conrado Giulietti.

E Rafael Belattini também estará em Las Vegas durante a semana do Super Bowl acompanhando todos os acontecimentos.

Repercussão

Ainda sobre humor na TV, ou a quase completa falta dele na programação da TV aberta, é curioso como o tema chama atenção das pessoas.

Tanto as opiniões quanto as causas apontadas são as mais diferentes.

Manifestação da Cininha

“A qualidade do que fiz sempre foi único. Tanto Sai de Baixo, Toma Lá, Dá Cá quanto Escolinha do Professor Raymundo tinham audiência e patrocinador. Mas a TV aberta sempre colocou o humor como algo menor. Acho eu por conta do sucesso das novelas na época.” Assinado: Cininha de Paula.

O próprio currículo da Cininha já fala muita coisa e seus comentários são sempre bem fundamentados.

Inspetor 

Dudu Pelizzari, destaque como comandante Abner na série “Reis”, agora grava o remake de “Dona Beja”, ainda sem data de estreia na HBO Max.

Belgard, seu personagem, é o policial que chega a Araxá para investigar o assassinato de uma prostituta. Só que em meio a isso, acaba se envolvendo em um romance.

(arquivo pessoal)

Compromisso

Alguns dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, entre eles, Tabata Amaral (PSB), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), já confirmam presença no debate que a Band vai anteceder as eleições no primeiro e, possível, segundo turnos. 

Um em agosto e outro, sendo necessário, ainda na primeira quinzena de outubro.

Na espera

Mais que disposição, existe um compromisso da Band, firmado em sua renovação de contrato, em dar um programa diário ao Joel Datena.

Isso só não avançou mais até agora, porque há também a possibilidade de ele ter que substituir o pai, José Luiz Datena, caso desta vez ele saia mesmo candidato.

Bate – Rebate

C´est fini

Além de Ana Furtado, já falado por aqui, a transmissão do Grammy na TNT também contará com o jornalista Phelipe Cruz e a cantora Gaby Amarantos.

Carol Ribeiro fará o tapete vermelho, nos Estados Unidos, entrevistando as celebridades do mundo musical. Domingo, dia 4, às 21h30.

(Crédito: arquivo pessoal)

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!