Ignorada por torcedores, seleção brasileira é um mau negócio para TV

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery

(O treinador-tampão da Seleção Brasileira, Ramon Menezes/ crédito CBF)

Sobre direitos esportivos, o assunto até já foi levemente abordado por aqui, mas não custa repetir: será que vale a pena pagar tanto pelas transmissões da seleção brasileira?

A Globo, no caso, porque comprou tudo, claro, terá essa obrigação. E o que mais nos parece contraditório é que para ela existe forte risco de ser particularmente um mau negócio. Deixará de ter o Brasileiro, que sempre alavanca pontos, e se obrigará a trocar por algo de qualidade duvidosa, com riscos de ser prejudicial aos resultados da sua programação.

Já de algum tempo, o nosso selecionado deixou de despertar maior atenção. A identificação com a maioria dos torcedores, por razões as mais diferentes, é quase nenhuma.

Quando ainda tem alguma coisa em jogo – Copa do Mundo, eliminatórias e até a Copa das Confederações -, até vá lá, mas os amistosos são de amargar. De uma completa desimportância, como agora vai acontecer, contra Guiné e Senegal no sábado e terça-feira que vem.

Nada em relevância ou significado. Pior é que, nem treinador a nossa seleção ainda tem. 

Prejuízo certo. Até uma falta de responsabilidade. Não por acaso a decadência e irrelevância do nosso futebol, que em nada lembra as conquistas do passado e o respeito que já teve.


TV Tudo

Marca do pênalti

Informações internas dão conta que o “Band Esporte Clube”, aos sábados, está na linha de tiro.

A Band passa por um novo momento de grandes transformações. Além de extinguir vários postos de trabalho, em um processo colocado em prática desde a semana passada, produtos que deixam a desejar em audiência e faturamento serão eliminados.

Registro

Jornalismo bem feito. Raul Dias Filho, enviado pela Record à Colômbia, já de alguns dias tem acompanhado o caso das quatro crianças resgatadas depois de sobreviver 40 dias na selva.

O avião que elas viajavam caiu no meio da floresta amazônica. Três pessoas morreram. A dúvida agora é quem irá cuidar delas. O pai é acusado de ter abusado da mãe, que também faleceu no acidente.

A propósito

Ontem foi um dia de comemorações na redação do “Jornal da Record”. A edição de segunda-feira marcou 9 pontos de média e 13,4 de share, o melhor desempenho deste 2023. A apresentação foi de Salcy Lima e Celso Freitas.

No horário marcou mais que o dobro que SBT e Band, que também tinham telejornais no ar.

Flashback 

A Globo resolveu otimizar a participação de Bianca Bin na novela “Terra e Paixão”.

Nesta semana, ela tem realizado várias cenas como Agatha, mãe de Caio e grande amor de Antônio La Selva (Tony Ramos”, que o público acompanha nas sequências de flashback. Isso é uma coisa…

… A outra

É que a princípio, segundo planos traçados, Bianca Bin faria uma participação especial. Não seriam tantas cenas assim e ela fosse aparecer apenas algumas vezes.

Mas não. A ideia de agora é fazer crescer ainda mais a importância da personagem.

(Bianca Bin/ crédito Globo/Raphael Dias)Bianca Bin

Funcionando legal

A produção de alguns especiais tem proporcionado resultados interessantes ao “Altas Horas”, do Serginho Groisman. Só neste ano já foram vários, todos com bons registros de audiência. O último foi dos namorados.

E o deste próximo sábado será uma festa junina.

Olha ele aí

Muitos, claro, não irão reconhecer, mas esse senhor de boné, na foto, ao lado do José Carlos Anguita, diretor da Band, é ninguém menos que Geraldo Vandré.

Em visita ao Anguita, ele foi recebido pela alta direção da Band. Advogado, 88 anos, completamente lúcido, ainda lembra o discurso inteirinho quando recebeu o título de Cidadão Paulistano.

(Crédito: Band)

E mais

Aproveitando a visita do Vandré, que lá esteve em duas ocasiões nos últimos dias, a Band gravou uma entrevista de 40 minutos, onde ele fala de tudo. Menos de política.

Há a possibilidade de ser gravado, também, um “Canal Livre”.

Mão na massa

Ignacio Iglesias, o Nano, escolhido para dirigir o novo programa noturno, aquele que irá substituir o “Faustão”, já está totalmente envolvido no projeto.

Dedicação em tempo integral. A ideia, inclusive, é não seguir na linha do total entretenimento, mas buscar outros caminhos.

TV Canalha

João Carlos Albuquerque, jornalista esportivo de tantas e boas, que andou meio desaparecido depois da saída da ESPN, está com um novo projeto na agulha.

Agora é o lançamento da TV Canalha, seu apelido desde sempre, um canal no YouTube, onde vai mostrar coisas da música e do lado cultural de São Paulo. De modo muito especial a sua Vila Madalena.

Bate – Rebate

C´est fini
O documentário sobre a história da ‘Chic Show’, do Globoplay, comemora os 50 anos da festa de black music idealizada por Luiz Alberto da Silva, o Luizão, e também abre, hoje, o festival In-Edit Brasil no Cine Sesc, em SP. É um trabalho que detalha experiências de artistas que já se apresentaram lá, casos de Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Sandrá de Sá, e do impacto sobre frequentadores como Mano Brown, Emicida, Péricles, Salgadinho, Rappin´Hood e tantos outros. A direção é de Emílio Domingos e Felipe Giuntini. Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!