Por linhas tortas, a Globo conseguiu resolver seu problema com a Record

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery

Victor Pollak - A equipe do ‘Se Joga’ com Érico Brás

Na Globo já existe a expectativa sobre o desenho da programação, pós-coronavírus, no começo da faixa da tarde. Se voltará ao que era antes ou ficará como agora. E isso tem toda uma razão de ser. O ‘Hoje’, com a sua duração estendida e certamente apoiado pelo interesse que todo e qualquer informativo vem despertando, tem mantido índices de audiência muito bons. Tão bons que, no horário e quase todos os dias, a Globo chega a abrir distância de seis, até sete pontos em cima da Record, que durante muito tempo foi a sua pedra no sapato. Todos se recordam que o fim do ‘Vídeo Show’, atitude que até agora não encontra unanimidade, foi determinada porque o ‘Balanço Geral’ da concorrente sempre dava trabalho e alcançava a liderança. A criação do ‘Se Joga’ aconteceu por isso, mas sem ainda atingir os objetivos. Só que agora, por linhas tortas ou obra do destino, o problema se resolveu. Resta saber como ficará no futuro.


Divulgação

De volta – Luciana Barreto, apresentadora do ‘Visão CNN’ nas tardes da CNN Brasil, volta nesta segunda-feira ao ar, após se recuperar da Covid-19. Ela testou positivo para a doença no dia 16 e se afastou imediatamente dos trabalhos. 


Expansão
Mais de 80 milhões de telespectadores agora podem acessar à TV Educação, da TV Cultura, que passa a ser disponibilizada pela SKY, parabólicas e em afiliadas em diversos estados, como Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Paraná e Minas Gerais. São 10 horas diárias de produção ao vivo, com programas educativos e aulas gravadas.

A definir
Na dramaturgia da Record, assim que os trabalhos voltarem ao normal, serão duas as prioridades: concluir ‘Amor Sem Igual’ e retomar as gravações de ‘Gênesis’. Só depois entrará em discussão a sobrevivência do “segundo horário”.

Imexível
O espaço das novelas bíblicas é intocável. Nada irá se alterar quanto às suas produções. A questão é que as perspectivas são bem sombrias quanto ao futuro da nossa economia. Antes, tudo caminhava para a realização de ‘Topíssima – parte 2’. Agora não mais.

Programação
Pela ordem estabelecida, o ‘MasterChef’, da Band, terá a primeira edição dos profissionais reprisada a partir do dia 5 de junho. E vai exibir a inédita entre 14 de julho e 22 de dezembro.

Repercussão
A CNN Brasil, valendo-se das facilidades que o mundo hoje dispõe, vai investir ainda mais na participação de figuras ilustres do noticiário internacional e colunistas de outros países. As experiências realizadas apresentaram resultados muito bons.

Um assunto
Aliás, um dos temas recentemente abordados pela CNN Brasil é o que agora se conhece como pandemia das comunicações. Acadêmicos de Harvard e colunistas de jornais americanos falaram da influência negativa das redes sociais.

Final do Paulista
A Band, no domingo que vem, no espaço do ‘Você Torceu Aqui’, 14h, vai reprisar a final do campeonato paulista de 1999. Empate 2 a 2, com embaixadinhas do Edilson e briga. Narração de Luciano do Valle, comentários de Juarez Soares e Silvio Luiz, analisando a arbitragem.

Vai daí que…
Não existe nada da Band contra Silvio Luiz, como também não existe nada do Silvio Luiz contra a Band. Quando ele deixou a empresa, em 2008, muito por causa do “episódio das cadeiras”, o narrador saiu na bronca e batendo portas. Mas parou por aí. Nunca teve processo. Para quem não sabe, ele reclamou no ar das cadeiras quebradas do BandSports.

E assim vai
Na Globo, chegou a haver um movimento para que o ‘É de Casa’ também tivesse interrompida a sua exibição durante o período da pandemia. Mas não. Até agora, pelo menos. Hoje, do entretenimento, além da Fátima, só ele. E já dá toda pinta que não vai parar.

Tem que esperar
Jô Soares, obediente, está trancado em casa desde o início do confinamento. Coincidência, a partir do dia que iniciaria os ensaios de ‘Gaslight’: “Uma peça genial que envolve 12 pessoas na produção. Foi tudo adiado, claro.”


Bate – Rebate


C´est fini
De volta a Portugal após o trabalho em ‘Éramos Seis’, Joana de Verona estuda, trancada, em casa uma produção para o teatro que deve estrear ainda neste semestre em alguns festivais locais. Ela não esconde a preocupação com o avanço do coronavírus no Brasil. Nós também. Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!