Por que a Netflix colocou alguém para viver Adriane Galisteu em série sobre Ayrton Senna?

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery
Adriane Galisteu (2)

(Adriane Galisteu / Crédito: Instagram)

Participação minúscula, além de ser uma mentira, insinua boicote à artista   

Para os verdadeiros fãs de Ayrton Senna, os que vibravam com as suas conquistas nas pistas, o interesse pela vida íntima do nosso campeão nunca foi muito além da página dois.

O que sempre levava zilhões de brasileiros a acordar cedo e ligar a TV nas manhãs de domingo, era a obstinação do piloto e sua vontade de ganhar de todos. Enxergar os adversários pelo retrovisor. 

Agora, já que houve, na série da Netflix, a opção de falar de sua vida pessoal, ou deveriam falar tudo, ou, simplesmente, não entrar no mérito das questões. Mas nunca pecar pela mentira ou negação.

Em relação ao tratamento dado a Adriane Galisteu, minúsculo, em apenas dois insignificantes minutos, era melhor nem ter entrado.

Ou simplesmente fazer de conta que não existiu e assumir o escancarado boicote, previsto muito antes do início de gravações.

Se isto se deu por desejo da família, por antipatia ou não concordarem com o comportamento dela, que também colocassem às claras.

Ignorar, como foi ignorada, foi faltar com a verdade dos fatos.  Pecar por omissão, falha grave em todo e qualquer trabalho jornalístico.

E, que fique bem claro, a Xuxa não tem nada a ver com isso! Se apareceu mais ou menos que a Galisteu.

As comparações feitas nem vêm ao caso, mas, sim, o fato de um trabalho se vender como completo ou verdadeiro e não ser bem assim.


Independentemente disso

Apagar levianamente a imagem da Galisteu no documentário da Netflix, no fundo, no fundo, acaba como um efeito contrário. Soa como mentira e desperta comentários que são inevitáveis.

No entanto, esses dois minutinhos foram suficientes para a atriz Julia Foti, intérprete de Galisteu, mostrar o seu valor. Ela afirma que aceitaria viver a personagem mesmo que “ela não falasse um a”. Ficou muito orgulhosa do que foi feito. Orgulhosa do trabalho em si e de fazer parte da série.

(Julia Foti no lançamento de ‘Senna’ / Divulgação)

Rumores


Nesses últimos dias, pipocaram notícias indicando que o “Domingo Record”, programa da Rachel Sheherazade, não vai virar o ano. De que terá sua exibição interrompida devido aos baixos índices de audiência. Apesar de todos os esforços, não decolou.

Resta, no entanto, aguardar um posicionamento oficial da emissora.

Foi atrás do Gogó  

O mais curioso, em relação a esse falatório sobre o futuro do “Domingo Record”, é que a Record continua correndo atrás de grandes nomes do humor para tentar elevar a audiência.

Mauricio Manfrini, o Paulinho Gogó, acaba de ser convidado, mas não pode aceitar devido aos compromissos com o Multishow, entre outros trabalhos.  

Comédia

Manfrini, inclusive, já iniciou as filmagens de “Picaretas Não Vão Pro Céu”, ao lado do Tirullipa.

Nesta produção da Formata, comandada pelo cineasta Roberto Santucci, eles fazem dois bandidos superenrolados. Depois do cinema, o longa irá para a Netflix.

Vale reconhecer

Quando Paulo Andrade decidiu atender ao chamado do SporTV, chegou-se a imaginar que a ESPN ia sair atrás de outro narrador para o seu lugar. Mas não. Apenas efetivou Vinícius Moura.

Porém, o tempo mostrou que Rogério Vaughan tinha todas as condições de assumir essa titularidade, como de fato assumiu. Foi muito bem, de novo, em Botafogo e Atlético- MG.

Muita ação

Alexandre Tigano gravou participação em “Volta por Cima”, novela das sete da Globo. O ator, intérprete de Golias em “Reis”, na Record, fará um capanga do bicheiro Gerson (Enrique Diaz), rival de Osmar (Milhem Cortaz).

As cenas envolvem muita ação em uma favela cenográfica do Projac e, terá, como ponto alto, o momento em que o Milhem se joga de um viaduto para escapar dos rivais. Claro, dublê em ação. Já deve entrar nesta semana.

Ainda não

Fiquem todos avisados, e parece que todos já estão, que o SBT fará mudanças na sua grade no ano que vem.

Ainda não há uma definição de quando e nem mesmo o que irá acontecer. O que poderá entrar de novo e o que deixará de ser produzido são questões ainda em estudo.

E outra

Em momentos de mudanças como os de agora no SBT, são sempre inevitáveis os disparos de inúmeros boatos, sem qualquer confirmação. 

Por exemplo, Sonia Abrão: nada foi conversado com ela. Renata Fan, também não. Cátia Fonseca, muito menos.

Uma observação

Celso Portiolli está lá com as suas seis horas dominicais no SBT e foi um acerto dar a ele este tempo todo. Os números não mostram outra coisa.

Só precisa corrigir a questão da roupa: num mesmo programa, ele aparece com vários figurinos diferentes. Todo mundo sabe que tem coisa pré-gravada, mas ainda assim não custa obedecer certos cuidados e observar a continuidade.

Por exemplo

Luciano Huck está com dois horários nos domingos da Globo, um antes e outro depois do futebol, mas sempre aparece direitinho.

E no seu caso, por que tem uma interrupção, até valeria uma camisa ou blusa diferente, mas não. Sempre aparece com a mesma.

É hoje

Logo mais, depois de “Mania de Você”, com transmissão ao vivo, a Globo vai mostrar a entrega do “Prêmio Multishow”, que reúne alguns dos principais nomes da nossa música e sempre com a expectativa de um grande acontecimento.

Apresentação de Tatá Werneck, Kenya Sade e Tadeu Schmidt.

(Tatá Werneck / crédito: Globo/ Daniela Toviansky)

Bate – Rebate

C´est fini

Não sei se tão já, mas em médio prazo os canais da Newco, hoje instalados em um prédio da rua Tabapuã, iniciará a viagem de volta para o Morumbi.

É só o tempo de construção de uma área, já destinada e com projeto pronto.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!