Seu nome é a sua marca!

Mesmo quem não tem um nome forte ‘de batismo’ deve adotar um, para ser bem lembrado no mercado.

Adriane Werner | contato@adrianewerner.com.br

Você já ouviu falar na atriz Arlete Pinheiro Esteves da Silva? E do ator Antônio Carvalho Barbosa Ramos? Com esses nomes, possivelmente não, mas se falarmos em Fernanda Montenegro e Tony Ramos, todo mundo vai lembrar. Entre artistas, atletas, jornalistas e até políticos, adotar um nome com mais apelo é uma prática comum. Com as devidas ressalvas, profissionais das mais diversas áreas deveriam também pensar em um nome artístico, ou melhor, em um nome profissional, ou ainda – por que não? – um nome-marca.

Há pessoas, por exemplo, que são muito mais conhecidas por apelidos do que por seus nomes. Desde que o apelido não seja pejorativo e que não fragilize a imagem profissional, não há problema em adotar o apelido como seu nome-marca. Aliás, o próprio presidente da República fez isso quando oficializou o Lula nos seus documentos. Os que relutam em admitir o apelido como nome profissional acabam tendo que explicar várias vezes o próprio nome. Tenho uma irmã, por exemplo, que tem um nome complicado – Joslaine – mas sempre foi conhecida como Nani. Ela é psicóloga e atua bastante como palestrante. Eu vivo insistindo que ela deveria adotar o Nani Werner como nome-marca, mas ela ainda está resistindo. Só que, cada vez que alguém vê o nome dela, fica se perguntando quem será a Joslaine? e, depois das explicações, o comentário é sempre o mesmo: Ah! A Nani! Então, poderia encurtar o caminho…

Quem tem nomes diferentes, como aqueles inventados com a soma do nome do pai e da mãe, ou enfeitados com letras duplas, y, w e outras peculiaridades, nomes estrangeiros escritos de forma abrasileirada ou sons estranhos, deve pensar especialmente em criar um nome-marca. Imagine, por exemplo, criar um e-mail com um nome complicado na grafia. Mas é claro que mesmo a estranheza pode ser o chamariz de um nome. Há pessoas que se tornam conhecidas justamente por terem nomes diferentes. Mas essa situação é a exceção.

Adriane Werner. Jornalista, especialista em Planejamento e Qualidade em Comunicação e Mestre em Administração. Ministra treinamentos em comunicação com temas ligados a Oratória, Media Training (Relacionamento com a Imprensa) e Etiqueta Corporativa.