Quatro pessoas acabaram em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, nesta sexta-feira (25). As capturas aconteceram durante uma operação deflagrada na região Sudoeste do Paraná. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) executaram as prisões.
A ação tinha como objetivo desmantelar um grupo investigado por envolvimento com o comércio ilegal de armas de fogo. A opeação integra a Missão Paraná, programa da Secretaria da Segurança Pública.
As investigações identificaram um esquema clandestino de venda de armamentos com atuação nos municípios de Palmas, Coronel Domingos Soares e Mangueirinha.
Segundo o delegado da PCPR Kelvin Bressan, o trabalho conjunto que resultou na operação vem sendo desenvolvido há meses. “As investigações apontam para uma atuação constante na venda irregular de armas, muitas vezes por meio de grupos de mensagens. Hoje, conseguimos realizar flagrantes importantes, inclusive com o apoio de cães de faro da PCPR”, afirmou.
Apreensões
Durante a operação, as polícias apreenderam oito armas de fogo, além de 143 munições de diversos calibres. Parte do material foi localizado com pessoas que possuem registro como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), mas que estariam utilizando as armas de maneira irregular. A polícia solicitou a suspensão do porte desses indivíduos e recolheu os armamentos.
A delegada da PCPR Alini Simadon destacou que a fiscalização busca coibir a circulação ilegal de armamentos e o fortalecimento de grupos criminosos. “Há indícios de que essas armas possam ter sido utilizadas em outros crimes. Nosso trabalho agora é aprofundar as investigações para verificar a origem dos armamentos e possíveis conexões com outras ocorrências”, disse.
Além das prisões em flagrante, a operação contou com medidas cautelares deferidas pelo Poder Judiciário. A atuação das forças policiais se estendeu por toda a semana com diligências e monitoramento em campo.
As investigações seguem em andamento para apurar a origem das armas, eventuais crimes relacionados e a estrutura da rede de comércio ilegal.