Minuto Estímulo 09/02 a 15/02/10

Desmar Milléo Júnior - palestras@illeo.com.br

Em um dos tantos almoços de domingo em família, surgiu durante os aperitivos, o seguinte assunto: Qual o peso do dinheiro em uma relação? A situação financeira interfere na hora de constituir uma família ou escolher o número de filhos? Mais uma vez, me comportei como espectador, afinal, acima de tudo um escritor tem que ser um bom ouvinte. Mesmo porque não sou louco! Por incrível que pareça, a maioria disse que não pesaria que o dinheiro ou a falta deste não interferiria. Todos defenderam suas posições com entusiasmo e convicção, mais pareciam governantes ou membros do G8, discutindo assunto de grande relevância para o mundo. No entanto, essas discussões em família estão mais para esses programas de TV, em que várias pessoas se sentam em sofás confortáveis e discutem assuntos que não levam a nada, que não vão mudar o modo de pensar de ninguém. Ficam só na discussão!
Talvez no Mundo do “Faz de Contas”, o dinheiro não tenha nenhum peso e se viva só de amor, ou alguém já viu em alguma história o príncipe ou princesa acordarem cedo para trabalhar? A não ser a Gata Borralheira e mesmo essa quando descolou um príncipe encantado, largou o batente.
Alguns disseram: “Nossos pais ou tios tiveram quatro, cinco, seis filhos e não tinham dinheiro e ninguém morreu, eles se viravam”. Pergunto: Qual o preço que seus pais pagaram? Quantas horas passaram com seus filhos? Quantas vezes se desesperaram, discutiram ou choraram trancados em seu quarto, por não saber como honrar seus compromissos e proporcionar uma vida digna para seus filhos, apesar de tanto trabalho? Qual o preço que essas crianças pagaram? Foram negligenciadas de atenção pela ausência dos pais? Quanto estresse familiar foi criado?
Não quero passar aqui uma imagem fria ou materialista, longe de mim, já que sou ferrenho defensor do casamento e de ter filhos, principais acontecimentos em minha vida. O que quero dizer é que antigamente nossos pais não tinham muita escolha. As mulheres deviam se casar cedo para garantir o futuro, tinham filhos e mais filhos por imposição ou falta de opção, tendo em vista que não existiam tantos métodos contraceptivos ao alcance. Para mim, antes de fazer é preciso ter, ou seja, antes de fazer um filho é preciso ter estrutura emocional e financeira. Não é preciso nenhuma conta bancária recheada de dinheiro, apenas que seja uma decisão madura e responsável ao decidir por ter filhos.
No Mundo dos “Paga as Contas” a realidade é um pouco diferente, não haverá “viveram felizes para sempre”, se não houver consciência e responsabilidade!

Um grande abraço e boa semana.

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