Um dos maiores temores das pessoas que desejam abrir um negócio
próprio, seja ele de pequeno ou grande porte, é com certeza o risco de
quebrar. Afinal ninguém gosta de arriscar dinheiro, trabalhar um tempo
e depois perder tudo.

Há alguns anos assisti em um programa de televisão, uma entrevista com
uma consultora de empresas, na qual ela abordava o tema “Novos
Negócios”. Durante a entrevista, aquela consultora apresentou um
questionário com várias perguntas para que a pessoa interessada em
abrir um negócio próprio respondesse e após avaliasse qual seria o
risco de insucesso no novo empreendimento.

Não me recordo da maioria das perguntas daquele questionário, mas nunca me esqueci de duas:

A primeira: “Se dinheiro não fosse problema para você viver bem, quer
dizer, todas as suas necessidades e vontades e da sua família
estivessem garantidas, você ainda se identificaria em trabalhar neste
novo negócio?” O que ela queria dizer com esta pergunta? Que dinheiro
não pode ser o balizador para se abrir um negócio, seja ele qual for.

A segunda era: “O que é uma empresa?” Como a pergunta é muito aberta,
vinham as mais diversas respostas, pois cada pessoa tem o seu próprio
foco.

Ela usava uma das definições mais simples que conheço, mas uma das mais
importantes para a gestão de um negócio: “EMPRESAS SÃO PESSOAS”, de
“Lee Iacocca”. Pessoas que fracassam e triunfam, pessoas que trabalham
e servem, pessoas que aprendem e ensinam, pessoas que movimentam
produtos e serviços, pessoas que morrem e ressuscitam.

Ela dizia que mais de 50% dos negócios que não tem sucesso, não são por
problemas de mercado, de localização, de preço, de clientela, de
fornecedor, de qualidade do produto, mas sim por problemas entre as
pessoas.

Quando começam os problemas de relacionamento dentro das empresas, na
maioria das vezes quando os egos começam a prevalecer sobre outros
valores, tais como respeito e humildade, ou quando o excesso de falar e
mandar é maior que o de ouvir e liderar, quando não se consegue mais um
respeito mútuo, neste ponto, é o começo o fim!!!!

Não é a toa que o mercado tem dezenas de exemplos de empresas que eram
líderes em seus seguimentos e hoje não existem mais, enquanto outras
que respeitam mais as pessoas ou nascem com esta cultura, conquistam o
mesmo mercado das que desaparecem, com muito sucesso!!


Um grande abraço e boa semana.

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