Aldemir Bendine, atual presidente da Petrobras, anunciou para o mercado os resultados da companhia em expansão de produção de petróleo no Brasil em 4,6%, que superou a meta de 2015.
No ano passado, a produção de petróleo realizada pela Petrobras no Brasil superou a meta fixada para o período de acordo com o Plano de Negócios e Gestão da Companhia pela primeira vez nos últimos 13 anos.
A marca de 2,128 milhões de barris por dia (bpd) atingida no período representa alta de 4,6% diante do resultado do ano anterior e 0,15% acima dos 2,125 milhões previstos no plano de negócios da companhia.
A média anual da produção operada na camada pré-sal em 2015 também foi a maior da história da companhia, atingindo uma média de 767 mil barris por dia, superando a produção de 2014 em 56%.
Se considerada também a extração de gás natural, que cresceu 9,8% diante do ano anterior, a produção total chega a 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) – 5,5% maior que os 2,46 milhões boed de 2014.
Para o executivo, “o resultado é importante por demonstrar a grande capacidade operacional da empresa, mesmo em um cenário global adverso para o setor de óleo e gás, e por reiterar, diante do mercado, a previsibilidade e a transparência dos rumos da companhia”.
Bendine destaca que “o resultado reforça a convicção pelo caminho de priorizar os investimentos com capacidade efetiva de gerar resultado para a companhia, com prioridade absoluta para os projetos de exploração e produção”.
O rápido crescimento da produção da plataforma P-58, que opera no complexo do Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Mangaratiba, no pré-sal da Bacia de Santos, foram alguns dos principais destaques na expansão da produção no ano passado. Além destes, houve a antecipação – de novembro para julho – do início da operação do FPSO Cidade de Itaguaí, na Bacia de Santos.
“Temos consolidado nossa excelência na exploração em águas profundas e ultraprofundas. Em 2015, conseguimos conciliar o avanço tecnológico com a redução dos nossos custos operacionais, o que nos levou à marca de custo de extração de oito dólares por barril nos campos do pré-sal no terceiro trimestre”, avalia Solange Guedes, diretora de Exploração e Produção da Petrobras.
O desempenho satisfatório das demais frentes de produção também teve papel decisivo no atingimento da meta de 2015. No ano passado, a produção do campo de Marlim, na Bacia de Campos, se estabilizou acima dos 200 mil bpd, e o Campo de Roncador chegou ao seu pico ao superar a barreira dos 400 mil bpd.
Crédito da foto: Paulo Fridman, Bloomberg.