Maura Leão, presidente da Belta (Associação das Agências de Intercâmbio), divulga pesquisa do Selo Belta 2016 sobre o crescimento do índice dos estudantes brasileiros da terceira idade que realizaram intercâmbio. O número passou de 2,4% em 2012 para 7,7% em 2015. “A moda agora entre o público com idade acima dos 50 anos é de conhecer um pedaço do mundo através das viagens de intercâmbio. Eles querem, além de aprender um novo idioma, conhecer uma nova cultura e alguns até preferem ficar em casa de família para ter um contato mais próximo com a cultural local”, diz Maura.
Para a Belta um dos fatores que têm influenciado o crescimento da terceira idade na busca por viagens internacionais é o aumento da expectativa de vida da população brasileira, que hoje atinge a média de 75,2 anos segundo dados do IBGE de 2014 – contra 71,3 anos divulgados em 2003, um aumento de 5,62% em 11 anos. Além de novos desafios, dando mais importância à qualidade de vida e a atividades que os deixam mais ativos mantendo o espírito jovem, outro fator motivacional é que nesses cursos os estudantes geralmente têm aula de idioma no período da manhã e realizam atividades culturais e turísticas no período da tarde, com acompanhamento de um profissional da escola.
A programação é feita de acordo com cada perfil e interesse do estudante. Para eles a grade horária também é menor e os professores fazem exigências de acordo com a faixa etária e a carga horária. Estão em alta a Argentina, Canadá, Estados Unidos, França, Malta, Inglaterra e Itália como destino para essa demanda.
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Edição: Rafaela Salomon.