Ralf Haddad, diretor regional da MRV Engenharia, comemora a economia aproximada de R$ 3 milhões no último ano por conta de ações de sustentabilidade desenvolvidas para o racional de água, energia elétrica e segregação de resíduos. “São diversas ações que cuidam do meio ambiente e ainda é possível reverter em economia nos canteiros de obra”, explica o diretor.

“Em nossas obras, apenas o resíduo orgânico vai para o lixo, todo o restante é reaproveitado de alguma forma”, conta Haddad. Em Curitiba, um dos empreendimentos, o Champ Ville, terá uma economia superior a R$ 55 mil durante todo o período de construção. “Apenas em reutilização de água, neste empreendimento, temos um sistema de cisternas capaz de armazenar 40 mil litros da água das chuvas para a utilização em sanitários e jardim”, explica.

A água da chuva também é utilizada para a lavagem diária das betoneras, das sacarias de cimento e de ferramentas. “Essa água que sai da betonera esta carregada de poluentes do concreto, então a fazemos passar por um sistema por meio da gravidade e da decantação que retira essas partículas, para que possa voltar ao meio ambiente sem riscos de causar poluição”, conta Haddad.

Segundo o executivo, outras ações simples se traduzem em grande economia de luz elétrica. “Nos ambientes fechados, priorizamos as telhas translúcidas e as chamadas ‘lâmpadas de garrafa pet’, para diminuir o consumo de energia”, conta. Cada lâmpada de 60 wats, acesa 10 horas por dia (comercial) resulta em um gasto de 12 kwh mês, o que, atualmente, representa exatos R$ 7,95.

Materiais como madeira, ferragem, gesso, papelão, plástico e alvenaria têm espaços diferenciados para o descarte. “O gesso, por exemplo, é processado e volta ao solo na forma de calcário como micronutriente para correção de acidez”, explica Haddad.

 

Crédito da foto: Jorge Zarpellon.