Waleska Santos, médica e empresária, presidente da Hospitalar, comemora o sucesso da Feira e Fórum, maior evento de saúde das Américas, que encerrou no dia 22 de maio, em São Paulo, registrando um total de 96 mil visitas profissionais, com 5% de crescimento sobre 2014. O número de visitantes únicos, no entanto, foi bem maior: 15% acima da edição anterior.
Dirigentes de hospitais, profissionais da saúde, industriais, distribuidores, compradores internacionais e players da cadeia da saúde de 59 países estiveram na feira para conhecer as tendências em produtos, equipamentos e serviços apresentadas por 1.250 empresas expositoras, de 33 países.
O encontro dos grandes lançamentos da indústria com o mercado formado por hospitais, clínicas e laboratórios – que vinha refreando compras nos últimos meses, à espera do que a feira poderia trazer de novidades – foi avaliado pelos expositores como ‘muito positivo’, gerando negócios que deverão impulsionar o setor até o final do ano.
A executiva diz que “o setor da saúde trabalha um tanto descolado das crises cíclicas que ocorrem no mundo. Por ser global e altamente ligada a políticas de governo, essa é uma área que reflete os grandes avanços da ciência e da tecnologia, com impactos na qualidade de vida – como o aumento da longevidade da população – e na própria economia, onde o crescente número de usuários dos mais variados serviços, do hospital ao consultório, é uma das evidências mais fortes”, diz ela.
O Brasil tem hoje o 8° maior mercado de saúde do mundo, movimenta cerca de 10% do PIB brasileiro e gera 12 milhões de empregos diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva.
A presidente destaca ainda o crescimento e a qualificação da medicina privada, que tem impulsionado os hospitais a investir em instalações e equipamentos de última geração, colocando o Brasil em posição de liderança em toda a América Latina. “A característica da saúde, de economia globalizada, leva nossa feira a ampliar horizontes e posicionar-se também como um player mundial. Nesses 22 anos de atuação no setor de saúde acompanhamos a internacionalização das empresas brasileiras e as parcerias estabelecidas, o que levou nosso País a inverter o sentido dos negócios, tornando-se também exportador de produtos e equipamentos de saúde, com previsão de fechar 2015 com mais de um US$ 1 bilhão em vendas ao exterior”.
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