Reinaldo Bertini, presidente do Consórcio Araucária, comemora expansão das vendas e atuação no início deste ano pela companhia. A administradora divulgou o balanço do primeiro quadrimestre e o número de cotas comercializadas, comparado ao mesmo período de 2014, que cresceu na ordem de 37%. O maior índice deu-se no segmento de imóveis, no qual apresentou expansão de 73% em volume de créditos comercializados. Na Grande Curitiba, o Consórcio Araucária vendeu 213% a mais em relação ao início de 2014, expandindo o segmento de automóveis em 28%. A administradora está presente nos estados do Paraná e de Santa Catarina, conta com sete unidades de atendimento e uma rede de mais de 150 empresas parceiras. Para 2015, prevê um crescimento total na ordem de 11%.
Recentemente, duas associações do setor automotivo – ANFAVEA e Fenabrave –, em parceria da ABAC, firmaram um acordo operacional com o intuito de estimular consorciados contemplados a adquiram um veículo. A ação, batizada “Festival do consorciado contemplado”, já conta com cerca de 20 montadoras participantes. Em alguns casos, há montadoras oferecendo bônus de R$ 1.000,00. Esta ação teve início em 1º de maio e deverá durar 45 dias – até 15 de junho.
Um dos motivos dessa movimentação é a retração econômica do país e do sistema bancário em relação ao financiamento de veículos. Dados do Banco Central evidenciam que os saldos das certeiras de crédito para financiamento de veículos estavam, em março deste ano, na ordem de R$ 205 bi, o que representa um volume 7,3% menor em relação ao mesmo período há um ano (R$ 221 bi), 13% menor que a posição de 24 meses atrás (R$ 236 bi) e 16% menor que 36 meses atrás (R$ 244 bi).
Mas os “problemas” começaram a aparecer há mais tempo que isso: desde a crise financeira de 2008/2009, o crédito para veículos foi se tornando, mês a mês, cada vez mais restrito. Os consumidores, por sua vez, ficaram mais responsáveis. Passaram a analisar, fazer a conta e programar a troca de seus veículos. Em resumo, o sistema financeiro deu um corte na oferta de crédito de veículos e, nesse contexto e segmento, o sistema de consórcios deu um enorme salto.
O momento é bom, portanto, tanto para o mercado de consórcios, quanto para os clientes, conforme comentou o diretor do Consórcio Araucária, Reinaldo Bertini. “Diante deste cenário, clientes que anteriormente adquiriram consórcios e agora estão contemplados, têm o poder de barganha de quem paga à vista um auto e encontram-se, portanto, em posição de vantagem, para negociar”, explica.
BR Consórcios – Comparado o primeiro quadrimestre deste ano ao mesmo período do ano anterior, o Consórcio Araucária e outras seis empresas – agregadas administrativamente pela BR Consórcios – apresentaram, no primeiro quadrimestre de 2015, um crescimento de 3,9% no volume de créditos comercializados. As cotas de imóveis foram o grande destaque, com crescimento de 20,29% em volume de créditos vendidos.
Comparando somente o mês de abril (2014 vs. 2015), o crescimento da carteira de produtos das empresas foi de 9,8%, saindo de 80.630 consorciados ativos para 88.546. Observou-se ainda um crescimento de 11% no volume de créditos liberados por contemplação, o que representa 14% de aumento no volume de cotas contempladas (total de 1.143 contemplações).
Em relação às vendas, o crescimento foi de 17% em créditos comercializados e de 8,1% em números de cotas. Neste mês de abril, o destaque ficou por conta do consórcio de automóveis, que vendeu 6% a mais, e dos sempre em pauta consórcios de imóveis, com crescimento na ordem de 35%.
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