Quem tem diabetes pode fazer harmonização facial?

Especialista em harmonização facial informa que técnica só pode ser realizada em casos onde a doença está controlada

Redação Bem Paraná com assessorias

Reprodução MF Press

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 13 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Esse número indica que aproximadamente 6,2% da população do país é acometida pela doença. Quando não tratada adequadamente, a diabetes provoca mudanças severas no organismo do indivíduo, com destaque para a pele, o que torna contraindicado procedimentos estéticos como a harmonização facial.

Por que alguns procedimentos são contraindicados para pacientes com diabetes descontrolada? “A elevação nos níveis de glicose sanguínea é a principal manifestação da diabetes. Índices elevados podem causar, além de problemas na circulação do sangue, complicações inflamatórias e problemas de cicatrização cutânea”, explica Ajuz, especialista em harmonização facial e cirurgião dentista.  

Os preenchimentos com ácido hialurônico empregados na harmonização facial utilizam microagulhas para aplicar o composto, que será posteriormente absorvido pelo organismo. A diabetes descontrolada representa maiores chances de inflamação, portanto a harmonização facial é contraindicada para esse grupo a fim de evitar complicações e que o procedimento não atinja o objetivo estético desejado.

“Em casos onde a diabetes está controlada, a harmonização facial mostra-se segura. Portanto, antes de buscar realizar um procedimento estético, é primordial que o paciente com diabetes consulte o seu médico e realize exames para assegurar que a técnica não representa nenhum risco para a sua saúde”, informa o especialista em harmonização facial Ajuz.