Ela não assume. Mas Daniela Cicarelli tem hoje uma vida de sonho. Mesmo fora do ar há oito meses, a apresentadora continua contratada pela Band e ganhando o polpudo salário de R$ 80 mil – sem precisar mover um músculo. A assessoria da musa garante que ela está à disposição da emissora e ansiosa para retomar de vez a carreira na TV. Enquanto isso não acontece, Cicarelli se joga nas melhores baladas da cidade, viaja muito e cuida do seu novo apartamento, no nobre Itaim Bibi, zona sul de São Paulo.
A apresentadora deixou a MTV no ano passado, para apresentar o semanal Quem Pode Mais?, na Band, carregando a missão de alavancar a audiência da emissora. O público, no entanto, não respondeu e a atração chegou a registrar traço no Ibope. Deixada na geladeira, Cicarelli não se abalou: passou a curtir o salário generoso com viagens frequentes para Nova York (cada passagem sai por cerca de R$ 1 mil) e investir na boa moradia. A morena abandonou um flat na região do Itaim Bibi e se mudou para um apartamento milionário, no mesmo bairro. No flat, Cicarelli pagava R$12 mil mensais para desfrutar de um serviço de quarto, restaurante e lavanderia. Mas, há cerca de um ano, a apresentadora resolveu morar em um ‘apê’ de 277 m² na Rua Eduardo Souza Aranha, cujo condomínio inclui todos os serviços anteriores e mais algumas mordomias, como um motorista que leva o cachorro da musa para passear. Em frente ao imóvel, avaliado em R$ 2 milhões – com condomínio de R$ 4 mil -, uma trupe de quase 30 seguranças cuida da paz de Cicarelli e de outras celebridades que habitam o local. A apresentadora tem evitado aparecer em rodas sociais e até na Band, mas ficar em casa com os dois carros importados estacionados na garagem – entre eles, uma Land Rover modelo Discovery 3, que custa em média R$ 145 mil -, isso ela não faz. Cicarelli sempre declara em entrevistas que não curte badalação, mas quem frequenta a noite paulistana sabe que a jovem de 31 anos gosta da coisa, sim. Ou seja, parada ela só fica na televisão. O Bar Secreto, tradicional por bancar festas vips, a Passatempo, onde a entrada sai por R$ 110), e a Pinky Elephant (R$ 40) estão na rota noturna da ex-mulher do craque Ronaldo. Só a Piove, onde três semanas atrás a apresentadora esteve envolvida em um ‘barraco’ – ela não aceitou tirar foto com uma fã e a menina puxou seu cabelo -, ela não frequenta mais. Seu apartamento também é ponto de encontro dos amigos, pelo menos uma vez por semana.
Fora da badalação e dos cuidados domésticos, Cicarelli se divide entre sessões de ioga, caminhadas no Parque do Ibirapuera, cursos de cabala no Kabbalah Centre (na Oscar Freire, com preços a partir de R$ 100) e as já citadas viagens para Nova York.Com uma agenda assim tão ‘tumultuada’, a mineira tem demonstrado pouco tempo para se dedicar à família, em Lavras. Faz pelo menos dois anos que a morena não dá uma passadinha na cidade natal. De acordo com o tio Eduardo Cicarelli, a apresentadora se afastou dos mineiros desde o escândalo em que esteve envolvida com Ronaldo – em 2005, na festa de casamento realizado pelos dois no castelo Chantilly, em Paris, a então VJ da MTV teria expulsado, aos berros, a modelo Caroline Bittencourt, namorada de um amigo do jogador.
Não foi só a família que ficou de lado. O curso de Direito nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) também acabou abandonado, no último mês. De acordo com a reitoria, Cicarelli é uma pessoa de “vida profissional muito ativa” e, portanto, sem tempo para o estudo. Mesmo sem dispensar gastos com bolsas Chanel de R$17 mil, a apresentadora economiza a mensalidade de R$ 650. Por enquanto, é bom mesmo Cicarelli poupar o seu (ainda) abundante dinheiro: o contrato da moça com a emissora do Morumbi só vai até dezembro e a direção já sinalizou que não tem o menor interesse em renová-lo. A MTV, por enquanto, também não sabe se vai reatar o namoro com a sua ex-estrela.