Tem gente que vai querer dormir com a luz acesa a partir de 21 de fevereiro, quando estreia no Brasil, pela Warner, a série The Following, cujo primeiro episódio foi ao ar nos Estados Unidos na segunda-feira passada. Escrita por Kevin Williamson, responsável por filmes de suspense como Pânico e Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado e pelo seriado The Vampire Diaries, a atração conta a história de Joe Caroll (James Purefoy), um serial killer que foge de um presídio de segurança máxima para voltar à ativa e infernizar mais uma vez a vida de Ryan Hardy, um investigador do FBI que esteve à frente do caso no passado.

A trama alterna-se entre os dias de hoje e 2003, quando os assassinatos começaram a acontecer. Caroll era professor de literatura de uma universidade entusiasta dos livros sombrios de Edgar Allan Poe. O acadêmico, então, começa a matar alunas da faculdade, arrancando-lhes os olhos. Prestes a fazer mais uma vítima, ele é interpelado por Hardy, que já estava investigando os casos. O embate tem consequências físicas e psicológicas para o agente, que resolve dar um tempo da profissão.

Entretanto, a paz dele termina quando o FBI o recruta para retomar as atividades assim que Caroll volta às ruas. A pista para que Hardy o encontre é a ex-aluna que o criminoso não havia conseguido eliminar antes de ser preso. Para embaralhar a história, o investigador engata um romance com Claire (Natalie Zea, vista nos seriados “Justified” e “Californication”) pouco tempo depois de entrar no caso de Caroll, que aproveita a situação para mexer com seu rival.

O que faz “The Following” sair do comum é o fato de que, na prisão, Joe Caroll ganha admiradores que dão origem a uma rede 300 de assassinos em série espalhados pelos EUA. Além de seus seguidores assustarem a população, também deixam a polícia de cabelo em pé com as atitudes macabras que tomam. Mesmo com flashbacks em demasia, as cenas que remetem ao passado da trama não quebram o ritmo intenso da história, em que, a todo momento – pelo menos no primeiro capítulo – surgem informações para quem assiste.