79% das pessoas estão felizes no trabalho

Pesquisa indica que remuneração é maior motivo, seguido de crescimento profissional

Bem Paraná

O tema, ainda que subjetivo e complexo, sempre rondou o ser humano. Felicidade está na pauta dos Rercursos Humanos das grandes organizações, nas universidades e na vida das pessoas de forma geral. Bastante discutido em diferentes ambientes hoje em dia, ser feliz tornou-se urgente e imprescindível; algo que precisa ser definido e alcançado por todos, a todo momento.  Motivado pelas redes sociais e por uma série de mudanças sociais e de comportamento, o fato é que a Felicidade é a discussão da atualidade. O Ateliê de Pesquisa Organizacional foi estudar a questão a fundo, entender como e de que forma este sentimento é percebido pelas pessoas em relação à sua rotina profissional. O objetivo da pesquisa foi o de levantar elementos que pudessem fundamentar uma análise mais profunda sobre a Felicidade no Trabalho – existe uma banalização do tema? Estamos discutindo novas definições para velhos conceitos? O que influencia esse sentimento? Como ser feliz no trabalho?
Ponto comum entre todos os entrevistados, o dinheiro aparece como um dos motivadores importantes – 78% dos que se consideram felizes, definem que a remuneração é o principal motivo; seguido de crescimento pessoal e profissional, com 45%, realização, com 44%. Estar empregado corresponde a 22% entre as razões pelas quais as pessoas se consideram felizes.

“Ainda que o estudo nos surpreenda com um universo de 79% das pessoas felizes no trabalho; não podemos deixar de olhar atentamente para os 21% que se dizem infelizes. Em uma organização de mil pessoas, por exemplo, ter 210 colaboradores nesse estado não deixa de ser algo preocupante”, considera Felipe Queen, sócio-diretor da agência fmcom.
Foram realizados 4 grupos qualitativos e 200 entrevistas quantitativas, em São Paulo e Rio de Janeiro, com pessoas que têm entre 28 e 45 anos, formação superior, e trabalham em empresas que têm 500 ou mais funcionários. Todos os ouvidos têm mais de oito e até 25 anos, no máximo, de vida profissional. Assim, o estudo evitou ter opiniões muito entusiasmadas de quem está no comecinho da carreira, ou muito desanimadoras, de quem já está há muito tempo na atividade profissional. O corte foi proposital, evitando-se os extremos de motivação – para o bem e para o mal.