A Azul Linhas Aéreas Brasileiras foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) a indenizar em R$ 7 mil uma ex-funcionária que era insultada publicamente pela supervisora, no aeroporto de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
De acordo com o TRT-PR, a funcionária, que trabalhava como operadora de aeroporto e auxiliava passageiros no embarque e desembarque, alegou que era xingada de “lixo”, “poodle” e palhaça, e que sofria perseguição da supervisora, que debochava do cabelo e da maquiagem dela.

A mulher entrou na empresa em fevereiro de 2011 e saiu dois anos e meio depois, após ser demitida por justa causa. Com o fim do contrato de trabalho, ela entrou com um processo contra a empresa alegando danos morais. Segundo o TRT-PR, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras negou que as ofensas tenham ocorrido no ambiente de trabalho.

A juíza Thaís Cavalheiro da Silva Müller Martins, da 1ª Vara do Trabalho de Foz do Iguaçu, entendeu que a prova testemunhal confirmou o assédio moral e fixou a indenização em R$ 5 mil, mas empresa entrou com recurso e alegou fragilidade da prova.
O TRT-PR, por sua vez, negou a fragilidade e aumentou a indenização para R$ 7 mil. O órgão ainda aceitou o pedido para reverter a demissão por justa causa.
Por meio de nota, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou que vai recorrer da decisão.