Tais Cristina Moscon de Oliveira, 32 anos, sempre teve um sonho: pilotar um caminhão. Eu desde criança sempre quis trabalhar como caminhoneira, conta. Há três anos na Braspress atuando como motorista urbana, ela conta que seu dia a dia representa uma grande realização. Hoje eu atua transportando, dentro da cidade, encomendas para serem entregues ou despachadas, diz.

Antes de trabalhar na empresa, Tais atuava como instrutora de autoescola. Mas não estava satisfeita, pois eu queria ser caminhoneira, revela. Foi lá que decidi fazer a minha carteira de motorista com habilitação para dirigir caminhão, diz.

Tais conta que a atua como motorista reserva e, por isso, precisa dirigir qualquer tipo de caminhão que a empresa precise. Mas, o modelo mais comum, é o chamado três quartos (¾) baú , que os são os menores e os mais indicados para fazer o transporte de volumes urbanos. O baú é a carroceria do veículo, onde são colocados os produtos e correspondências a serem entregues.

Sobre preconceito, Tais revela que não percebe isso. Ao contrário, quando as pessoas veem que é uma mulher que está dirigindo um caminhão parecem respeitar mais, conta. No começo, ela revela que até tinha um pouco, mas com o tempo e com o bom desempenho na função isso foi ficando de lado.

Hoje, até acho que virou um atrativo, comenta. Como, ainda a atividade não é tão comum às mulheres, uma mulher que é motorista acaba chamando a atenção. A maioria dos homens mostra surpresa e admiração ao saber que sou um motorista urbana, conta.

Mas para quem está pensando em começar na profissão, Tais revela que é preciso muita disposição para o trabalho. O dia a dia dela, por exemplo, começa às 6h40, quando ela chega à empresa para pegar o trajeto do dia. Normalmente, as entregas que faço são realizadas na região Central da cidade, mas também trabalho em Santa Felicidade e bairros próximos, como Batel, conta.