Sem acordo, a greve parcial dos trabalhadores nos Correios que atinge 15 estados, incluĂndo o ParanĂ¡, vai ser dicidida em julgamento de dissĂdio pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ontem, representantes da FederaĂ§Ă£o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, TelĂ©grafos e Similares (Fentect) e Correios nĂ£o chegaram a um acordo durante a audiĂªncia de conciliaĂ§Ă£o. NĂ£o hĂ¡ previsĂ£o sobre quando isso acontecerĂ¡.
A aĂ§Ă£o cautelar contrĂ¡ria Ă greve foi ajuizada pela estatal contra a Fentect. Iniciada em 29 de janeiro, a paralisaĂ§Ă£o, de abrangĂªncia parcial, foi feita sob a alegaĂ§Ă£o de que a estatal nĂ£o estaria cumprindo acordos relativos ao plano de saĂºde oferecido pela empresa, o Postal SaĂºde.
De acordo com a Fentect, serviços mĂ©dicos tĂªm sido cobrados de trabalhadores, o que nĂ£o iria de encontro ao que foi acertado durante audiĂªncia anterior feita tambĂ©m no TST. No site da Fentect foi divulgada uma nota fiscal que supostamente comprovaria que um funcionĂ¡rio havia pago para ter atendimentos mĂ©dicos. Cita casos de outros empregados que tambĂ©m haviam pago por serviços hospitalares.
Ontem, os trabalhadores nos Correios em Curitiba realizaram uma assembleia logo apĂ³s o anĂºncio de que a greve serĂ¡ julgada em dissĂdio. Eles decidiram manter a paralisaĂ§Ă£o atĂ© o julgmento.