O início de ano é tradicionalmente aquecido no que diz respeito à busca por emprego. Em janeiro de 2012, 135.958 novos currículos foram cadastrados na Catho, site líder no país em classificado de vagas e banco de currículos. O montante é bem maior que a média do ano: 107.779. Em janeiro de 2013, foram 139.212 novos currículos, um leve aumento face a 2012 e com boas perspectivas para manter uma média anual próxima a do ano passado ou até mesmo superior. “O curioso é que mais do que um bom momento para quem quer trabalho, este cenário é uma oportunidade perfeita para o trabalhador – empregado ou não – crescer na carreira, direcionando um investimento em si mesmo conforme a demanda do mercado”, pondera o diretor de Marketing da Catho, Luís Testa.
Além do movimento característico de busca por empregos e aumento da procura por profissionais por parte das empresas (houve crescimento de 4% dos anúncios de vagas no site até março), este começo de ano contou com um dado extra curioso: neste trimestre, a taxa de desemprego teve a maior queda desde 2010. Recentemente, a Catho divulgou seus indicadores Catho-Fipe, que apontaram Taxa de Desemprego Antecipada (que calcula uma previsão da divulgada pelo IBGE) para março de 5,8%, uma queda de 0,4 pontos percentuais em comparação com 2012.
“O trabalhador deve aproveitar este período para não só buscar uma recolocação, mas conseguir ‘a’ colocação. De maneira geral o mercado de trabalho brasileiro tem um enorme volume de vagas até 3 mil reais nas quais faltam pessoas, e nas vagas mais seniores, a dificuldade é por encontrar pessoas com diferencial acadêmico ou experiência profissional. Este já é um bom parâmetro para avaliar o seu posicionamento no mercado e investir de modo a atender às necessidades atuais do mercado”, explica Testa.
O diretor lembra, que embora o aquecimento do mercado provoque uma relação candidato vaga de quase 1 por 1 (o Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato de março apontou que para cada 4 vagas anunciadas havia 5 novos candidatos) há ainda escassez em diversos setores e cargos. “Isso significa oportunidade. E vai sair na frente quem se antecipar ao que as empresas querem”, reforça.
Dados da Catho mostram que parte do mercado já está antenada com o investimento da carreira. “Dos nossos assinantes, 45% estão empregados. Claro que boa parte está atenta a oportunidades mais interessantes, mas não deixa de ser uma preocupação com a carreira”. Para Testa, há diversas formas de investimento, desde MBA, cursos de línguas, pós-graduações até intercâmbios, cursos em outros estados, participação em fóruns, debates, congressos e até grupos de discussão na internet. “Cuidar da rede de relacionamento continua sendo fundamental”, finaliza.