Brasileiro é otimista, mas não se preocupa com o futuro

Pesquisa global mostra que brasileiro se prepara mal para a aposentadoria

Bem Paraná

O brasileiro esté entre os mais otimistas no mundo com relação à finanças e a economia. Mas por outro lado, é um dos que menos se prepara para a aposentadoria. É o que mostra a A 4ª edição da pesquisa anual de Preparo para a Aposentadoria (The Aegon Retirement Readiness Survey: Inspiring a world of habitual savers) realizada pela seguradora Aegon, parceira global da Mongeral Aegon no Brasil, realizada em 15 países em janeiro e fevereiro deste ano.
Segundo a pesquisa, quando questionada sobre o atual cenário econômico do Brasil, a maior parte da população está otimista, com 52% acreditando em mudanças positivas na economia nos próximos 12 meses, contra 35% que esperam alguma piora. 68% esperam melhora em suas finanças pessoais.
Porém, esse clima positivo não se reflete em como os brasileiros veem as perspectivas como aposentados. O Brasil ficou em segundo lugar entre os 15 países pesquisados, criado pela seguradora para avaliar os hábitos de poupança e planejamento para esta fase da vida.
O estudo mostra que ainda existe uma grande lacuna entre o nível de conscientização e os verdadeiros hábitos de poupar. Do total de trabalhadores entrevistados, apenas 23% possuem planos formais, ou seja, algum planejamento concreto. Há ainda 28% que não participam de nenhum sistema para aposentadoria e 47% que possuem planos, mas não “por escrito.
A adoção de um planejamento financeiro que considere imprevistos na capacidade de gerar renda durante a vida profissional ainda é um desafio. A maior parte da população continua contando apenas com a poupança individual para essas situações inesperadas: 57% afirmam que, se for necessário interromper o trabalho por longo período ou não conseguirem mais gerar renda até a idade da aposentadoria, vão contar com essas economias. Do total, 24% esperam contar com a renda do cônjuge, 19% com o seguro por invalidez, 18% com a venda de um bem, como um imóvel, e 18% possuem algum tipo de seguro como plano B.