Quando o assunto é comportamento sexual o sul do Brasil apresenta-se como uma região de extremos, apontou uma pesquisa do site Ashleymadison.com. Os paranaenses conquistaram a auréola da pesquisa, ficando com o título de moços bem comportados, enquanto os gaúchos receberam rabo e chifre: a infidelidade rola solta, especialmente entre as mulheres. Mas Santa Catarina… Um hipotético parentesco com Mr. Catra poderia explicar a vitória catarinense: puladores de cerca oficiais.

Líder mundial em relacionamentos extraconjugais, o site Ashleymadison.com fez uma pesquisa com os usuários do site (mais de 60 mil pessoas de todo o sul do país) buscando desenhar  um retrato do comportamento sexual no sul do Brasil.

Com 20 mil cadastrados no site, Santa Catarina chama a atenção não só pela promiscuidade, mas também pela precocidade, com uma média de idade bem abaixo do restante do país. Em Florianópolis, os homens têm em média 33 anos e as mulheres 28 anos. Nos demais estados brasileiros, os homens têm 42 e as mulheres 33.

Já Porto Alegre é a cidade com maior número de viciados em traição. São eles que preferem viajar para trair, seja durante uma viagem de negócios, seja em uma escapadinha por aí. Constatamos essa preferência porque os gaúchos são os que mais utilizam o aplicativo móvel do Ashleymadison.com, que dá acesso a todas as facilidades do site via celular, explica Eduardo Borges, representante do Ashleymadison.com no Brasil.

Para alívio dos paranaenses compromissados, é o Paraná que apresenta os mais baixos índices de traição. De acordo com a pesquisa, os paranaenses são considerados bons amantes. É fácil constatar que as paranaenses estão bem satisfeitas com   seus maridos, afinal elas representam apenas 20% do total de cadastrados no site – o índice mais baixo do país, revela Borges.

Outro fator evidenciado pela pesquisa é que as paranaenses não traem também por questões religiosas. Quanto mais a mulher estiver satisfeita sexualmente, menor a chance de traição. Mas muitas ainda deixam de trair por influência religiosa, o que faz com que elas se sintam culpadas em relação à traição, conclui Borges.