Coordenador Geral da Copa do Mundo 2014 para o Paraná, o ex-vereador de Curitiba, Mário Celso Cunha, no momento, só tem olhos e pensamento voltados para garantir a realização do evento na Capital paranaense. Mas passado o torneio, ele garante que não pretende disputar as eleições deste ano. Para deputado certeza que não, garante ele. Já sobre a possibilidade de um retorno à Câmara Municipal daqui há dois anos, ele balança, reconhecendo que gosta muito do Legislativo local, onde passou boa parte de sua carreira política. Mas afirma que, pelo menos hoje, não pensa em voltar.

Equipe
O que Mário Celso pensa, mesmo, é em trabalhar pela reeleição do governador Beto Richa (PSDB). E com isso, continuar na equipe do tucano a partir de 2015.

Avulso
O deputado federal Eduardo Sciarra (PSD) nega que esteja pensando em sair como candidato avulso ao Senado, em uma chapa liderada ou pelo governador Beto Richa, ou pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, como chegou a ser especulado nos últimos dias. Richa tem como pré-candidato já definido ao posto em sua chapa o senador Álvaro Dias. E Gleisi negocia a vaga para o ex-senador Osmar Dias (PDT). Isso levou a especulações de que Sciarra e seu PSD poderia negociar o apoio ao tucano ou à petista mesmo assim, tendo o parlamentar como candidato ao Senado em separado.

Determinação
Sciarra nega e garante que apesar da candidatura avulsa ao Senado ser possível legalmente, segundo consulta respondida há quatro anos atrás a um parlamentar do PSDB pela Justiça Eleitoral, ele e seu partido permanecem firmes na disposição de ter chapa própria ao governo do Estado encabeçada pelo empresário Joel Malucelli. E ele como candidato ao Senado dentro dessa chapa.

Retorno quente
O clima deve esquentar na Assembleia Legislativa, na próxima segunda-feira, já no primeiro dia de retorno dos deputados ao trabalho. E não é por causa do calor que tem feito na Capital nos últimos dias. É que O Fórum das Entidades Sindicais (FES) está convocando os servidores públicos estaduais a comparecerem à sessão para pressionarem contra o projeto que prevê a criação de uma fundação pública de direito privado para assumir contratações e serviços de saúde no Estado. O projeto foi apresentado pelo governo no final do ano passado, mas acabou sendo retirado de pauta por conta do pouco tempo para discussão.

CPI do Transporte
Autor da proposta de criação, no Senado, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o transporte público no País, o senador Roberto Requião (PMDB) quer que os partidos indiquem logo os integrantes da CPI para que os trabalhos possam começar já em fevereiro. O requerimento obteve o número mínimo de assinaturas confirmado em dezembro. Agora falta que os partidos indiquem os seus membros. E eu tenho uma visão especial sobre essa CPI. Ela tem de ser muito rápida e apresentar uma solução. Não é um espetáculo para a mídia. Mas é uma resposta ao movimento das ruas e uma necessidade ao governo federal, alega.

Medo
Requião disse ter estranhado as pressões que sofreu para que a CPI não se viabilizasse. Medo do que tem essa gente? Medo do que tem o governo da nossa presidente Dilma? Por que a Ideli (Salvatti, ministra das Relações Institucionais) pressionou senadores para retirar a assinatura?, questionou o peemedebista. O senador paranaense avalia que a CPI pode realizar seus trabalhos ao longo do primeiro semestre, levantando informações sobre licitações e cartéis do transporte público, para apresentar relatório final até julho.

Condenada
Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) condenou a ex-prefeita de Pranchita (região Sudoeste), Iva Magnani, a devolver ao cofre municipal R$ 68,8 mil por gastos sem licitação no ano de 2006. O valor ainda deverá ser corrigido. A ex-prefeita (gestão 2005-2008) ainda terá que pagar três multas: uma delas corresponde a 10% do valor gasto irregularmente (R$ 6.882,17), também corrigido monetariamente. As outras duas têm valor fixo e somam R$ 2.901,96.

Gastos
Segundo a investigação, em 2006, a administração municipal realizou 22 compras sem licitação ou indicação de processo de dispensa. Os gastos irregulares foram utilizados na compra de combustíveis, lubrificantes, materiais de construção e manutenção de imóveis. Na avaliação do auditor Cláudio Canha, relator do processo, houve falta de planejamento da administração e fracionamento irregular das despesas, com diversas aquisições seguidas do mesmo produto, o que fere a Lei de Licitações.


ALTA
Em um dia que começou com um alívio em relação aos emergentes, o DÓLAR à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4360, uma alta de 0,37%. Por volta das 16h30 o giro estava em torno de US$ 1,33 bilhão.

BAIXA
O BANCO CENTRAL DOS ESTADOS UNIDOS decidiu ontem reduzir em mais US$ 10 bilhões os estímulos à economia americana. A partir de fevereiro, o Fed vai comprar US$ 65 bilhões por mês em títulos americanos, de US$ 75 bilhões anteriormente.