A Estrada da Graciosa deverá ficar fechada por pelo menos seis meses, apontam análises feitas na manhã desta sexta-feira (14) por engenheiros do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e geólogos da Mineropar. O DER classificou a obra como emergencial e está analisando as formas de recuperar a Estrada da Graciosa, respeitando a questão ambiental e histórica deste ponto turístico importante para o Estado, disse o superintendente regional do DER, Sérgio Moreira Gomes. 

A estrada já havia sido interditada ontem, após as fortes chuvas dos últimos dias provocarem a queda de barreira na altura do quilômetro 10 com deslizamento de terra que atingiu um trecho no km 12. O deslizamento bloqueou 100 metros das duas pistas, impedindo a passagem nos dois sentidos da rodovia. Na parte de cima onde começou o deslizamento foi formada uma cratera que abrange toda a pista.

A intenção do DER é contratar nesta semana a empresa que fará o projeto para a recuperação da pista que desabou, na altura do quilômetro 10. Também será feito o estudo para recuperar a barreira que caiu próximo do quilômetro 12. O DER espera que no prazo de 15 dias seja entregue os projetos, que envolvem também drenagem. 

O maquinário que será utilizado para retirar o material e iniciar a recomposição da estrada já está próximo ao local, mas como ainda falta um laudo técnico para se saber até que ponto o solo foi impactado, os trabalhos ainda não começaram.

Com o bloqueio total da estrada, o turismo, um dos principais argumentos a favor da Copa do Mundo, será fortemente afetado. Para se chegar às cidades de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba, agora apenas utilizando a BR-277, ou seja, tendo de pagar pedágio.