mesma pesquisa colocou o candidato do PSDB ao Senado da República, Álvaro Dias, como vencedor das eleições deste ano com 57,2% dos votos. O candidato Ricardo Gomyde (PCdoB) teria 3,3% dos votos; Professor Piva (Pscol), 2%; e Marcelo Almeida (PMDB), 1,9%. Somados, os candidatos Adilson Silva (PRTB), Luiz Bárbara (PTC) e Evandro Castagna (PSTU) não têm 1% dos votos na sondagem. Indecisos somam 17,2%; brancos e nulos 16,7% dos votos. Entre os votos válidos – desconsiderando brancos, nulos e indecisos – Álvaro Dias teria 86,3 % dos votos, contra 4,9% de Gomyde, 3,0 de Piva, 2,8% de Marcelo Almeida e 1,3% de Mauri Viana. Adilson Silva, Bárbara e Castagna, juntos, não conseguiriam 1% dos votos, segundo Veritá.

A margem de erro de 2,03% para mais ou menos coloca os candidatos Gomyde, Piva, Marcelo Almeida e Mauri Viana tecnicamente empatados. Além disso, a soma dos eleitores indecisos com brancos e nulos chega a 34% dos votos entre os entrevistados, ou seja, 782 dos 2302 não sabem ou não querem votar nos candidatos apresentados. A soma de todos dos votos de todos os outros candidatos, brancos, nulos e indecisos, não chega a 45% entre os entrevistados.

O líder isolado na pesquisa senador Álvaro Dias está no terceiro mandato no Senado e a pesquisa indica a quarta eleição. O candidato que aparece em segundo lugar, Ricardo Gomyde, é ex-secretário de futebol do Ministério dos Esportes. Ele ocupou o cargo durante a Copa do Mundo. Antes disso, foi presidente do Paraná Esporte, que equivaleria à secretaria do Esporte, no governo Requião. Também foi deputado federal entre 1995 e 1999.

O candidato Professor Piva ficou mais conhecido depois do debate na TV Band, nas eleições de 2010, quando ele concorria ao Senado e defendia a extinção do Congresso Nacional.

Já o candidato Marcelo Almeida (PMDB) tem a campanha mais cara declarada até agora entre os oito. O gasto de Almeida pode chegar a R$ 30 milhões. Ele teve a candidatura questionada por adversários, inclusive dentro do partido, por ser herdeiro da empreiteira CR Almeida, sócia de duas concessões de empresas de pedágio no Paraná. O peemedebista é o político mais rico das eleições deste ano, segundo as declarações à Justiça Eleitoral. O suplente de deputado federal possui R$ 740,4 milhões em bens registrados em seu nome.