Os interessados em mostrar novas tecnologias de trânsito para Curitiba têm até o dia 10 de outubro para protocolar seus projetos para avaliação da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

As propostas podem ser das áreas de monitoramento e fiscalização de trânsito, controle do estacionamento regulamentado, controle de semáforo e outras tecnologias voltadas à melhoria e segurança do trânsito na cidade. As informações sobre o cadastro estão disponíveis em três portarias publicadas pela Setran em setembro de 2013 – nº 100, 103 e 110.

Estamos em processo de conhecer novas tecnologias para o trânsito de Curitiba. Em um ano, recebemos diversos projetos e sugestões muito interessantes para a cidade. Selecionamos algumas propostas e atualmente temos sete projetos-piloto em andamento, conta a secretária municipal de Trânsito, Luiza Simonelli.

Entre as tecnologias em teste estão duas para o estacionamento regulamentado eletrônico e uma do semáforo de pedestres acionado pelo cartão de transporte utilizado por pessoas com mobilidade reduzida (idosos e pessoas com deficiência).

A secretária também destaca como muito positivo o trabalho em parceria com as universidades Federal do Paraná e Positivo na comissão formada pela Setran para a avaliação dos projetos. Após análise da comissão, os dados coletados dos projetos testados deverão servir como base para futuros editais de licitação na área de trânsito de Curitiba.

As operadoras Claro, TIM e Telefónica/Vivo arremataram nesta terça-feira (30) os três lotes nacionais oferecidos no leilão do 4G, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esses lotes são chamados de nacionais porque permitem à vencedora oferecer o serviço de banda larga de quarta geração em todo o país.
A Algar arrematou o lote 5 (regional) do leilão, que permite oferta do 4G justamente na área em que a empresa, ex-CTBC, possui concessão de telefonia. Dois lotes regionais não tiveram ofertas, e chegaram a ser oferecidos fracionados na segunda fase do leilão, mas permaneceram sem interessados.
O governo arrecadou, com o leilão, R$ 5,85 bilhões – abaixo dos R$ 7,7 bilhões previstos caso todos os lotes fossem arrematados pelos valores mínimos.
 

LEILÃO DO 4G
Anatel faz leilão nesta terça
entenda o 4g e o leilão
Na abertura dos envelopes para o primeiro lote, a Claro apresentou a maior oferta (R$ 1,947 bilhão), ágio de 1% em relação ao mínimo exigido pelo governo (R$ 1,927 bilhão). Ela foi seguida pela TIM (R$ 1,928 bilhão) e Vivo (R$ 1,927, valor mínimo). A Algar não apresentou proposta para esse lote.

TIM e Vivo foram classificadas e chamadas para apresentar proposta substitutiva na fase de disputa, mas abdicaram do direito. Assim, a Claro levou o primeiro lote sem disputa.
O edital prevê, após abertura dos envelopes, classificação das propostas, da maior para a menor. As empresas que tenham oferecido valor equivalente a pelo menos 70% da primeira colocada, têm direito a participar da fase de disputa pelo lote, em que elas podem elevar suas ofertas.

Se nenhuma oferta alcançar a margem de 70% da primeira colocada após a abertura dos envelopes, apenas a segunda maior será chamada para a disputa, independente da diferença de valores.
TIM leva lote 2
A TIM foi a vencedora do segundo lote, também nacional, ofertado pela Anatel. A empresa ofereceu R$ 1,947 bilhão, ágio de 1% em relação ao mínimo exigido no edital (R$ 1,927 bilhão), mesmo valor oferecido pela Claro no primeiro lote.

A Algar novamente não apresentou proposta para o segundo lote. Já a Claro não pode disputá-lo porque arrematou o primeiro.

A Vivo apresentou proposta de R$ 1,927 bilhão, mínimo exigido no edital pelo lote 2. A empresa foi chamada a participar da fase de disputa, mas recusou. A TIM, portanto, arrematou o segundo lote sem disputa.

Vivo fica com lote 3
Como previsto, a Vivo ficou com o terceiro lote que dá direito à oferta nacional do serviço de 4G. A empresa ofereceu proposta de R$ 1,927 bilhão, mínimo exigido no edital.

A Algar novamente não apresentou proposta. Já a Claro e a TIM não puderam disputá-lo por terem arrematado, respectivamente, o primeiro e o segundo lotes do leilão.

Lotes regionais
A Algar arrematou o lote 5 do leilão, que permite oferta do 4G em 87 municípios do interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
A proposta da Algar foi de R$ 29,567 milhões, R$ 7 mil acima do valor mínimo exigido no edital por esse lote (R$ 29,560 milhões). Assim como nos outros lotes, não houve disputa com as outras empresas que participam do leilão.
O lote 6, que abrange a área de concessão da Sercomtel no Paraná (cidades de Londrina e Tamarana), e o lote 4, que permite oferecer o serviço do 4G em todo o país exceto as áreas de concessão da Sercomtel e da Algar, não tiveram proposta.

Governo pretendia arrecadar R$ 7,7 bilhões
Foram colocados à venda 6 lotes ou pedaços da faixa de frequência de 700 MHz (megahertz).  O governo fixou em edital o mínimo que aceitava receber por cada um dos lotes. A soma dos preços mínimos dos seis lotes era R$ 7,7 bilhões. O governo Dilma Rousseff conta com esse dinheiro para reforçar o caixa num momento de queda de arrecadação de impostos e risco de não cumprir a economia a que se comprometeu para pagar dívidas, o chamado superávit primário.
Quatro empresas – Claro, Algar (CTBC), Telefónica/Vivo e TIM – participaram da disputa. Elas foram as únicas que entregaram propostas para os lotes, em 23 de setembro. No mesmo dia, a operadora Oi surpreendeu o setor ao informar, por meio de fato relevante, que havia desistido do leilão. A Nextel também optou por ficar de fora da disputa.