JOHANNA NUBLAT
BRASÍLIA, DF – Os casos nacionais da febre chikungunya, tida como “a prima da dengue”, subiram para 41, sendo oito deles em Oiapoque (AP) e 33 em Feira de Santana (BA), segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (1º).
Há uma semana, na terça-feira (23), o governo tinha registros de 16 casos autóctones – ou seja, cuja transmissão ocorreu dentro do território nacional, o que aumenta o potencial de propagação do vírus.
Além dos 41 casos nacionais, o país registrou, em 2014, a infecção de 38 brasileiros no exterior. Antes de 2014, o ministério só tinha sido notificado de três casos “importados” do vírus chikungunya, todos em 2010.
O chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue, como febre e dores no corpo. Segundo o ministério, no entanto, a doença raramente vira um caso grave. O maior receio do governo é que os profissionais de saúde confundam a chikungunya com a dengue e deixem de lado casos reais de dengue – doença que pode se agravar mais facilmente.
O vírus também é transmitido pelos mosquitos – Aedes aegypti e Aedes albopictus -, e a prevenção da chikungunya também é feita reduzindo-se a população de vetores. O pico de transmissão se concentra, assim como a dengue, de janeiro a maio.