O clássico de sábado no Couto Pereira será o confronto de dois times com estilos diferentes. De um lado, o Coritiba aposta em jogadores experientes e nos passes curtos. Vem se destacando por bons números defensivos, apesar de abusar das faltas e receber muitos cartões. Já o Atlético é formado por uma equipe de novatos, explora os lançamentos para atacar e tem alto índice de aproveitamento nas finalizações.
Os 11 prováveis titulares do Coxa no sábado têm média de 26,4 anos. Sete deles estão acima da faixa dos 26 anos. No Atlético, só quatro superam essa marca – a média dos 11 mais cotados para o clássico é de 24,2 anos.
No aspecto defensivo, o Coritiba apresenta números melhores – sofreu 28 gols na competição, contra 33 do maior rival. Em desarmes, o Coxa é o 4º do Brasileirão, com média de 20,8 por jogo – o Atlético é o 13º, com 18,6. O time alviverde também permite poucas finalizações dos adversários – média de 10 por jogo, ficando em 18º lugar nessa lita. A equipe rubro-negra é a 3ª nesse ranking, permitindo 14 finalizações dos adversários por partida. Os dados são do site inglês WhoScored.
No entanto, o Coritiba tem cometido excessos na hora de se defender. É o 3º do Brasileirão com mais faltas cometidas (18,6 por jogo) e o 5º com mais cartões (66 amarelos e dois vermelhos). Já o Atlético é o 9º em faltas cometidas (17) e o 15º em cartões (51 amarelos e um vermelho).
Outros números retratam bem o estilo de jogo das equipes. Mais experiente, o Coxa usa mais os passes curtos (326 por jogo) do que o Atlético (296). O time rubro-negro aposta nos lançamentos, com 63 por jogo, enquanto o Coritiba usa esse recurso 57 vezes por partida.
No aspecto ofensivo, o Atlético é mais eficiente. Marcou 28 gols. Tem uma média de um gol marcado a acada dez finalizações. Já o Coxa precisa de 13 finalizações para fazer um — o time marcou 28 gols e tem um total de 323 tentativas.
Uma das semelhanças entre os times é a pouca posse de bola (abaixo de 49%) e a falta de precisão nos passes (abaixo de 75%).