DIEGO IWATA LIMA
SÃO PAULO, SP – A Polícia Civil ainda não encerrou as investigações sobre o atropelamento que causou a morte de Leandro da Mata Santos, membro da Mancha Alviverde no último domingo (19).
Santos fez parte de um grupo de cem palmeirense que fez emboscada ao ônibus da Torcida Jovem, uniformizada santista na Rodovia Anchieta.
Bruno Richard Clementino, 24, se apresentou à polícia, na terça (21) como condutor do Audi A3 que teria atropelado Santos.
A polícia, porém, ainda busca testemunhas que confirmarem Clementino como condutor na hora do acidente. O carro envolvido no incidente está registrado sob o nome da mãe de André Maceno Apocalypse, 26.
Equipes de investigação ainda procuram sobreviventes por hospitais e clínicas de São Bernardo do Campo e da zona sul da capital.
Bruno, que, assim como Apocalypse, é membro da Torcida Jovem, já esteve envolvido em um incidente de tumulto de torcidas em 2009.
Em paralelo, os policiais ainda tentam identificar o condutor do Meriva preto que, segundo testemunhas, baleou um torcedor palmei. O suposto baleado também não foi localizado.
No Hospital das Clínicas, em São Paulo, Eli Simão, membro da Mancha Alviverde, respira com ajuda de aparelhos. Ele foi atropelado pelo mesmo carro que matou Leonardo da Mata Santos
Segundo uma funcionária do hospital, o estado de Eli é “muito grave”, e o torcedor ainda corre risco. A família não concedeu entrevistas.