GABRIEL MASCARENHAS
BRASÍLIA, DF – A Marinha inabilitou todos os três concorrentes que estão na disputa para realizar a obra de reconstrução da Estação Comandante Ferraz, base do Brasil no continente Antártico.
A segunda concorrência para esse serviço foi lançada em julho deste ano, após uma primeira tentativa fracassada no primeiro semestre de 2014. O valor máximo das obras estava orçado em US$ 110 milhões (R$ 280 milhões).
Os grupos que estavam na disputa eram a empresa finlandesa FCR Finland, a chinesa CEIEC e um consórcio formado pelo grupo brasileiro Ferreira Guedes e a chilena Tecno Fast.
A reportagem apurou que a comissão da Marinha responsável pela licitação considerou que nenhum dos concorrentes comprovou ter a documentação exigida pelo edital.
Os três grupos têm até o dia 5 de novembro para apresentar um recurso. Caso as três companhias continuem inabilitadas, terá que ser feita uma nova disputa o que atrasará a previsão de que a estação esteja reconstruída até março de 2016.
A Estação Comandante Ferraz pegou fogo em fevereiro de 2012, quando foi praticamente toda destruída. O Brasil construiu uma estação provisória no local no ano seguinte para tentar manter as pesquisas que estavam em andamento no período do incêndio.