ÉDER FANTONI, ENVIADO ESPECIAL
PIPELINE (HAVAÍ), EUA – As ondas que estão por chegar à praia de Pipeline, no Havaí, devem favorecer o australiano Mick Fanning, 33, e o americano Kelly Slater, 42, rivais do paulista Gabriel Medina, 20, na luta pelo título do Mundial de surfe.
Segundo o Kieren Perrow, comissário da ASP (Associação dos Surfistas Profissionais), as ondas que vão chegar à praia nesta quinta-feira (18) serão melhores para Backdoor do que para Pipeline.
Backdoor é quando a onda quebra para a direita, enquanto Pipeline, para a esquerda.
Medina tem mais facilidade com a onda Pipeline, já que ele surfa com o pé direito na frente da prancha. No caso de pegar uma Backdoor, ele surfaria de costas para a onda.
Já Fanning e Slater preferem exatamente a Backdoor, pois ambos pisam na parte fontal da prancha com o pé esquerdo. Neste caso, surfam de frente para a onda.
A etapa de Pipeline nunca teve um vencedor surfando de costas para Backdoor, que seria o caso de Medina.
“[Na onda] Pipeline é mais fácil sair do tubo. Mas quando você surfa todos os dias, você acaba melhorando em qualquer onda. Tem que escolher a certa”, disse o paulista.
Depois de quatro dias consecutivos de adiamento por causa das condições do mar, a organização da etapa espera reiniciar o campeonato nesta quinta.