Os servidores públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba decidiram parar as atividades em 2 de fevereiro. A categoria fará um protesto contra a falta de condições nas unidades de saúde, a insegurança em relação aos pagamentos, a falta de reajúste salarial e o não enquadramento de auxiliares em técnicos de enfermagem.  A concentração será na Câmara de Vereadores, que inicia as atividades de 2015 naquele dia.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, vários acordos feitos entre a categoria e a prefeitura não foram cumpridos. A gestão, em mesa de negociação em 2013, assinou diversos acordos com a categoria e não cumpriu. Já em 2014 foram aprovadas leis municipais que trariam salários novos para todos e também não foi cumprido, explica Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc.

Servidores de outros setores do Município também aprovaram o estado de greve geral a partir de 2 de fevereiro. Os trabalhadores reprovam o Decreto 1385 feito pelo Prefeito Gustavo Fruet, publicado em 22 de dezembro, que postergou o pagamento de reajustes salariais que ocorreria em dezembro de 2014. O Decreto 1385 suspendeu também pagamentos de gratificações para diversas categorias da Prefeitura de Curitiba.

O protesto dos servidores municipais de Curitiba têm início às 08h00 do dia 2, em frente à Câmara Municipal. Nesta data, o prefeito Gustavo Fruet deverá ir até o local para iniciar os trabalhos dos vereadores.