SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Demitido na última quinta-feira (5) pelo Santos, Enderson Moreira afirmou que sofreu com pressão de conselheiros do clube, insatisfeitos com as escalações da equipe. Segundo o técnico, o presidente do clube, as críticas foram relatadas pelo presidente do Santos, Modesto Roma Júnior.
“Ele demonstrou a pressão que ele sentia de alguns conselheiros. Eu coloquei o cargo a disposição”, afirmou Enderson, em entrevista ao “Redação”, do canal Sportv.
“Eu sou muito tranquilo. Não aceito nenhum tipo de comentário, insinuação sobre escalação de fulano ou beltrano, seja de dirigentes ou da imprensa. Faço aquilo que eu e meus auxiliares achamos o certo. Escalação é de minha responsabilidade. Não admito interferência”, disse o ex-santista.
Conselheiros do clube reclamavam do fato do técnico deixar o atacante Gabriel na reserva e de criticá-lo publicamente.
“Eu acredito que alguns conselheiros estão comprando a versão do Gabriel”, afirmou o técnico. “Tem muito jogador da base que é queimado de forma prematura no time principal. Sou cuidadoso com isso. A gente dá oportunidade.O que espanta é uma campanha com o Gabriel. Seu estafe colocando coisas na imprensa. Parece que eles não acreditam que ele vai conseguir com o tempo as coisas. É um grande jogador, tem grande potencial”, completou.