O Paraná registrou taxa de desemprego de 5,3% no primeiro trimestre de 2015, a terceira menor entre os Estados. No Brasil, a taxa atingiu 7,9% e alcançou percentuais superiores a 10% no Distrito Federal, Rio Grande do Norte, em Alagoas e na Bahia. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgados nesta quinta-feira (7) pelo IBGE. 

Apesar da crise enfrentada pelo País, algumas faixas etárias apresentaram taxas de desocupação extremamente baixas no Paraná, aproximando-se do pleno emprego. É o caso das pessoas de 40 a 59 anos, faixa em que o desemprego não ultrapassou 2,1%, e dos cidadãos a partir de 60 anos de idade, com irrisória taxa de desocupação de 1,7%. 

Os resultados divulgados pelo IBGE não surpreendem, uma vez que o Paraná, segundo estatísticas do Ministério do Trabalho, responde por expressivas parcelas dos novos empregos formais do País, diz o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Julio Suzuki.

Acompanhando os números positivos da geração de postos de trabalho, o rendimento médio vem crescendo no Paraná, passando de R$ 1.850,77 no primeiro trimestre do ano passado para R$ 2.026,97 no mesmo período de 2015. O salto supera a inflação do período, medida pelo INPC. 

O aumento real dos salários representa a efetiva elevação do poder aquisitivo dos trabalhadores do Estado. Atualmente, o rendimento médio do trabalho no Paraná é suplantado, no eixo Sul-Sudeste, apenas pelo valor registrado em São Paulo, a maior economia do País.