Dizer para o torcedor atleticano que o time foi tecnicamente perfeito seria, de minha parte, distorcer a verdade. Mas a superação dentro de campo foi algo que não tinha visto neste ano no Atlético. Ao final do jogo, jogadores completamente exaustos, com a bela marcação que fizeram. Que o xará mineiro teve mais posse de bola não podemos discordar, mas força de vontade foi algo que realmente fez a torcida se emocionar, como na comemoração de Douglas Coutinho.
Agora, é brincadeira nossa arbitragem. Primeiro, na comemoração do gol, teve coragem de dar cartão amarelo para Coutinho. Diz a lenda que é determinação da CBF. Tiveram o mesmo critério no jogo entre Palmeiras e Goiás. Sinceramente, estamos retroagindo. E o que falar da expulsão de Walter? Levou um tapa do zagueiro, expressou para o quarto arbitro se ele não tinha visto e acabou expulso. Já temos dificuldades em contratar bons jogadores e, quando isto ocorre, conseguem nos prejudicar expulsando nosso melhor jogador. Mas, tirando erros de arbitragem, nossa semana começa de uma força abençoada!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Em casa, na Copa do Brasil, só a vitória interessa ao Coritiba
Na derrota de 1 a 0 para o Sport, em Recife, pelo Campeonato Brasileiro, o Coritiba voltou a mostrar limitações individuais e coletivas para o restante da competição. Mas, numa semana com dois jogos, e um deles, pela Copa do Brasil, é momento de manter o foco em vencer a primeira dessas duas partidas. O adversário do meio de semana é a Ponte Preta e a competição é a Copa do Brasil.
Historicamente, a Copa do Brasil mostra que, ao vencer o primeiro jogo em casa, o time que sai vitorioso leva um boa vantagem para o jogo de volta, já que o regulamento traz mais benefícios para quem marca gols na casa do adversário. Em casa, na Copa do Brasil, só a vitória interessa ao Coritiba.
Ao time Coxa-Branca restará um único camiho a seguir: vencer em casa, com o apoio de sua fiel torcida. Mas para isto, não poderá falhar individualmente como falhou em Recife.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Pontos corridos
O advento dos pontos corridos trouxe uma máxima: “pontos perdidos não serão recuperados”. A situação é pior ainda quando os pontos foram perdidos em casa e diante de uma equipe que poucos tomará como visitante.
A partida do Paraná diante do Boa foi tão lamentável quanto a goleada sofrida fora dos seus domínios diante do Santa Cruz — que, aliás, encontra-se atualmente abaixo do tricolor na classificação.
O time de Nedo apresentou uma zaga insegura, uma meia cancha descaracterizada e um ataque ineficiente. Pior, tudo indica que a equipe deverá perder Lúcio Flávio, sua reserva técnica e de identidade, por questões salariais.
Alguns dirão que a fragilidade da equipe se deve à falta de entrosamento; no entanto, com Lúcio Flávio e Ricardinho deliberadamente fora, não parecem existir pretensões efetivas na montagem de uma equipe competitiva, como fora alardeada aos quatro cantos.
O Tricolor sai para enfrentar o Bahia e o Botafogo (dois candidatos à série A), fora dos seus domínios. O que se pode esperar de uma equipe limitada, desentrosada e privada de suas reservas técnicas? Antecipo: outros pontos que, se perdidos, não terão como ser recuperados.
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]