A agricultora Doraci Martins, 38 anos, de Joaquim Távora, no Norte Pioneiro, começou a fazer queijo para vender há mais de dez anos e nunca tinha ouvido falar em registro ou certificação do produto. “Eu só fui saber disso há uns cinco anos. Parecia uma coisa muito distante. Eu sabia que tinha que ter, mas não sabia nem por onde começar”, diz ela. Doraci aproveitou a oportunidade ofertada pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), que capacita os produtores e os ajuda a sair da informalidade, de forma a que possam incrementar produção e renda. Em poucos meses, Doraci cumpriu todos os requisitos para receber o registro e, hoje, aguarda a entrega formal do documento. A prefeitura de Joaquim Távora, inclusive, já liberou a produtora para fornecer para a merenda escolar.

Outros 19 produtores de Joaquim Távora, Andirá, Cornélio Procópio e Leópolis estão sendo beneficiados pelas ações do Programa de Registro e Certificação de Queijos Produzidos em Regime de Agricultura Familiar, desenvolvido pela Uenp, por meio do Centro Mesorregional de Excelência em Tecnologia do Leite instalado no Campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes. 

A iniciativa é financiada pelo programa de extensão “Universidade Sem Fronteiras”, criado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. É o maior programa de extensão universitária em curso no país e tem por finalidade contribuir com o cumprimento da função social das universidades estaduais do Paraná. 

APRENDE – Iniciado em setembro do ano passado, o programa da Uenp atende plenamente a esse objetivo. “É um projeto maravilhoso, que muda não só a vida desses produtores, mas a nossa também, afirma o professor da Uenp Éder Paulo Fagan, coordenador do programa. Nós também aprendemos muito com eles. Ver o produtor agregando qualidade e valor ao seu produto é algo muito satisfatório”, ressalta.

A produtora Doraci Martins é um exemplo do resultado concreto do programa. “Tudo o que eu tenho consegui vendendo queijo na rua de porta em porta. Minha mãe me criou vendendo queijo. Com as recomendações da equipe da Uenp e atendidas às exigências do Serviço de Inspeção local, será fornecido o registro e reconhecimento de que estou fazendo tudo certo. Eu vou ter o maior orgulho de oferecer o meu queijo para as pessoas e dizer que eles podem comer sem nenhum receio. Porque o meu produto tem um registro dizendo que é de qualidade”, emociona-se Doraci.

CURSOS E VISITAS – Além de ofertar cursos de boas práticas e manipulação de alimentos, a equipe da Universidade Estadual Norte Pioneiro também faz visitas aos produtores que querem se regularizar. A partir disso, orienta-os para possam se adequar às normas exigidas para a caertificação. “A nossa função é orientar para que eles possam produzir de acordo com o que a legislação exige”, explica Glacy Costa, médica veterinária do Programa. “Assim eles podem conseguir o registro no serviço de inspeção local e comercializar o queijo sem nenhum receio, porque se trata de um produto sem riscos à saúde”, complementa. Todos os produtores estão, até o momento, em fase de adequação às normas. Doraci Martins, provavelmente, será a primeira a receber. 

O trabalho inclui também a análise laboratorial do queijo, que é coletado durante as visitas da equipe. “A análise nos permite saber se há alguma contaminação no produto, e se as adequações feitas pelo produtor estão dando resultado. É com base nela que sabemos se estamos no caminho certo”, disse a bióloga Bruna Terci Ferreira.

A etapa seguinte do projeto será a certificação Uenp sobre a qualidade do queijo produzido pelas agroindústrias familiares do Norte do Paraná. Para tanto, o Laboratório de Análises de leite e derivados da Universidade, somente certificará os queijos dos produtores que atenderem as recomendações técnicas e os padrões de qualidade físico-químicos/microbiológicos previstos na legislação, comenta o professor coordenador Éder Paulo Fagan.

 

A agricultora Doraci Martins, 38 anos, de Joaquim Távora, no Norte Pioneiro, começou a fazer queijo para vender há mais de dez anos e nunca tinha ouvido falar em registro ou certificação do produto. “Eu só fui saber disso há uns cinco anos. Parecia uma coisa muito distante. Eu sabia que tinha que ter, mas não sabia nem por onde começar”, diz ela. Doraci aproveitou a oportunidade ofertada pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), que capacita os produtores e os ajuda a sair da informalidade, de forma a que possam incrementar produção e renda. Em poucos meses, Doraci cumpriu todos os requisitos para receber o registro e, hoje, aguarda a entrega formal do documento. A prefeitura de Joaquim Távora, inclusive, já liberou a produtora para fornecer para a merenda escolar.

Outros 19 produtores de Joaquim Távora, Andirá, Cornélio Procópio e Leópolis estão sendo beneficiados pelas ações do Programa de Registro e Certificação de Queijos Produzidos em Regime de Agricultura Familiar, desenvolvido pela Uenp, por meio do Centro Mesorregional de Excelência em Tecnologia do Leite instalado no Campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes. 

A iniciativa é financiada pelo programa de extensão “Universidade Sem Fronteiras”, criado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. É o maior programa de extensão universitária em curso no país e tem por finalidade contribuir com o cumprimento da função social das universidades estaduais do Paraná. 

APRENDE – Iniciado em setembro do ano passado, o programa da Uenp atende plenamente a esse objetivo. “É um projeto maravilhoso, que muda não só a vida desses produtores, mas a nossa também, afirma o professor da Uenp Éder Paulo Fagan, coordenador do programa. Nós também aprendemos muito com eles. Ver o produtor agregando qualidade e valor ao seu produto é algo muito satisfatório”, ressalta.

A produtora Doraci Martins é um exemplo do resultado concreto do programa. “Tudo o que eu tenho consegui vendendo queijo na rua de porta em porta. Minha mãe me criou vendendo queijo. Com as recomendações da equipe da Uenp e atendidas às exigências do Serviço de Inspeção local, será fornecido o registro e reconhecimento de que estou fazendo tudo certo. Eu vou ter o maior orgulho de oferecer o meu queijo para as pessoas e dizer que eles podem comer sem nenhum receio. Porque o meu produto tem um registro dizendo que é de qualidade”, emociona-se Doraci.

CURSOS E VISITAS – Além de ofertar cursos de boas práticas e manipulação de alimentos, a equipe da Universidade Estadual Norte Pioneiro também faz visitas aos produtores que querem se regularizar. A partir disso, orienta-os para possam se adequar às normas exigidas para a caertificação. “A nossa função é orientar para que eles possam produzir de acordo com o que a legislação exige”, explica Glacy Costa, médica veterinária do Programa. “Assim eles podem conseguir o registro no serviço de inspeção local e comercializar o queijo sem nenhum receio, porque se trata de um produto sem riscos à saúde”, complementa. Todos os produtores estão, até o momento, em fase de adequação às normas. Doraci Martins, provavelmente, será a primeira a receber. 

O trabalho inclui também a análise laboratorial do queijo, que é coletado durante as visitas da equipe. “A análise nos permite saber se há alguma contaminação no produto, e se as adequações feitas pelo produtor estão dando resultado. É com base nela que sabemos se estamos no caminho certo”, disse a bióloga Bruna Terci Ferreira.

A etapa seguinte do projeto será a certificação Uenp sobre a qualidade do queijo produzido pelas agroindústrias familiares do Norte do Paraná. Para tanto, o Laboratório de Análises de leite e derivados da Universidade, somente certificará os queijos dos produtores que atenderem as recomendações técnicas e os padrões de qualidade físico-químicos/microbiológicos previstos na legislação, comenta o professor coordenador Éder Paulo Fagan.