As eleições municipais de 2016 terão 1.289.215 eleitores aptos a votar em Curitiba. O número é 9,7% maior aos 1.175.125 eleitores registrados em 2012, data da última eleição municipal. O quantitativo é ainda 3% superior ao eleitorado em 2104, quando os brasileiros foram às urnas eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Os números registrados na capital paranaense são superiores a média de crescimento ocorrida no número de eleitores no Brasil, que foi de 4%. Neste ano, 144.088.912 eleitores brasileiros estão aptos a votar, número 4% superior ao das últimas eleições municipais, em 2012, e 1,1% maior que o eleitorado em 2014, quando o Brasil votou para presidente.
As estatísticas do cadastro eleitoral foram divulgadas ontem pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. A população brasileira é de 206 milhões, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, as mulheres continuam sendo maioria entre os eleitores, como nas duas últimas eleições, com 52% do eleitorado, ante 47% de homens.
Em Curitiba, as mulheres também estão à frente dos homens. Elas são 54,18% do eleitorado e eles 45,81%. Em relação ao grau de instrução, 29,6% tem apenas o ensino médio, 25% concluíram o ensino superior. 15,76% cursaram apenas parte do ensino fundamental, 9,96% não terminaram a faculdade. Além disso, cerca de 8.347 eleitores são analfabetos (0,6%).
Caixa dois – Mendes admitiu preocupação com a possibilidade de aumento do caixa dois de campanha nas eleições municipais deste ano, em razão da proibição das doações de empresas aos candidatos e partidos. Alguns jornais têm publicado, até mesmo têm trazido a possibilidade de que organizações criminosas participem das eleições de maneira mais enfática – não que elas já não participassem em outro momento – em função dessas restrições estabelecidas. (Para) aquele que está no ilícito, será mais um ilícito apenas, avaliou.
Por outro lado, acredito que as empresas regulares, diante de todas essas operações que ocorrem – Lava Jato e outras – não vão se animar, em princípio, a participar de uma operação de caixa 2, tendo em vista todas as consequências que estamos aí a assistir, a acompanhar, afirmou.