SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se a morte de uma criança, em Cuiabá, pode estar relacionada à ingestão de uma caixa de achocolatado.
O menino, de dois anos, morreu na última quinta-feira (25). A mãe informou à polícia que ele passou mal minutos depois de tomar uma caixa de achocolatado, sentindo falta de ar e “corpo mole”.
A criança estava resfriada há dois dias, soltando coriza, mas sem febre. Ele foi levado ao hospital na quinta-feira e teve uma parada cardiorrespiratória depois de aproximadamente uma hora, segundo a polícia.
A mãe, de 28 anos, diz ainda que ela e o tio da criança provaram um pouco do achocolatado depois do ocorrido, e também sentiram torturas e náuseas. O tio chegou a ir ao pronto-socorro.
A polícia apreendeu cinco caixas do achocolatado da marca Itambezinho na casa da vítima, três fechadas e duas abertas. A mãe disse que ganhou as caixas de um vizinho.
O laboratório forense da Polícia Civil ainda irá realizar a análise do produto e examinar amostras colhidas da necrópsia da criança para chegar a uma conclusão sobre a causa da morte.
Na última sexta (26), a Coordenadoria de Vigilância Sanitária de Mato Grosso solicitou que os mercados interditassem todos os produtos Itambezinho Chocolate do lote com data de fabricação em 25/05/2016.
A marca Itambé (Cooperativa Central dos Produtos Rurais de Minas Gerais), que produz o achocolatado, afirma que está colaborando com as investigações e ajudou a recolher os lotes de maneira preventiva.
“A Itambé realiza regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos. A empresa já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e continuará trabalhando em conjunto para outros esclarecimentos que se fizerem necessários”, diz a empresa em nota.