Estados Unidos — O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assumir a Casa Branca com pouca aprovação e a menor porcentagem em termos de popularidade para um presidente em décadas, revela pesquisa divulgada ontem, evidenciando a profunda divisão existente entre os americanos. A pesquisa CNN/ORC mostra que Trump está a mais de 20 pontos das classificações de seus antecessores mais recentes e 44 pontos abaixo da pontuação obtida pelo presidente Barack Obama quando se preparava para retornar à Casa Branca em 2009, segundo a CNN. Trump criticou de imediato os resultados da pesquisa, que tem uma margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos. As mesmas pessoas que fizeram as falsas pesquisas eleitorais, e que estavam tão equivocadas na época, agora estão fazendo pesquisas de classificação de aprovação, que estão erradas como as de antes, afirmou no Twitter. Na pesquisa, 40% dos entrevistados disseram que aprovavam a forma com que Trump está conduzindo o período de transição rumo a sua posse. Obama tinha 84% de aprovação antes de tomar posse.

Reputação
Rússia — O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, de tentar minar o presidente eleito, Donald Trump, espalhando acusações falsas. Putin citou o dossiê sobre possíveis informações comprometedoras sobre Trump, dizendo ser parte dos esforços da administração do presidente Barack Obama para minar a legitimidade do presidente eleito, apesar de sua convincente vitória. Questionado sobre as acusações de atividades sexuais de Trump em um hotel de Moscou, Putin rejeitou como falso.

Violação
Canadá — O comitê de ética do Parlamento do Canadá iniciou uma investigação formal sobre o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, para verificar se o premiê violou uma lei de conflito de interesse quando ficou em uma ilha privada nas Bahamas durante o Natal. A comissária do Comitê de Conflitos de Interesse e ética do Parlamento canadense, Mary Dawson, revelou a investigação em uma carta enviada na semana passada a um legislador do Partido Conservador. Um porta-voz de Dawson disse que a investigação não será a primeira.

Atirador
Turquia — A polícia da Turquia capturou o homem que realizou o ataque mortal em uma boate na noite de Ano Novo em Istambul. Ele é um cidadão do Usbequistão que treinava no Afeganistão e confessou o massacre. De acordo com o premiê turco, Binali Yildirim, o homem estava sendo interrogado pela polícia. Yildirim expressou a esperança de que interrogatório desvendará as forças que estão por trás do ataque que matou 39 pessoas e foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico. Antes de entrar na boate, o atirador disparou em um policial.

Globalização
China — O presidente da China, Xi Jinping, ofereceu uma defesa plena da globalização em um momento de incerteza global, que foi alimentado pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia e pela vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas. Algumas pessoas culpam a globalização econômica pelo caos em nosso mundo, disse o presidente chinês em um discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Xi contrariou a visão de que a globalização seria uma vilã e disse que nem a crise dos refugiados.