Dezenas de categorias se unem, nesta quarta-feira (15), em uma manifestação nacional contra a reforma da Previdência Social em discussão no Congresso Nacional. Em Curitiba, diversas manifestações devem marcar o dia de greve geral chamado por centrais sindicais e envolvendo de professores a bancários, de garis a metalúrgicos, de motoristas e cobradores a servidores públicos. Os atos estão marcados para as Praças Carlos Gomes, Tiradentes, 19 de Dezembro, Santos Andrade e Nossa Senhora de Salete, além de um ato em frente à sede do INSS, na Avenida Marechal Deodoro.

Entre as adesões ao dia de paralisação estão categorias que influenciam o dia a dia da população, como o de motoristas de ônibus, garis, professores e bancários. Por isso, é bom ficar atento e já prever que pode encontrar dificuldades de deslocamento pela cidade.

A reforma da Previdência é a principal pauta dos atos, que também envolvem a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Força Paraná.

Manifestações também estão marcadas em outras importantes cidades do Paraná, como Londrina, Marigná, Paranaguá e Pato Branco, onde existem bases sindicais do Sindicato dos Metalúrgicos.

O objetivo principal desse 15 de março é alertar a população sobre os riscos dessa reforma proposta pelo governo. Ninguém nega que a Previdência precisa de ajustes. O que não aceitamos é o governo querer impor regras que praticamente vão inviabilizar que a grande maioria da população se aposente, diz o presidente da Força Paraná, Sérgio Butka.

Atos

O primeiro ato do dia acontece logo pela manhã. Às 7 horas, os bancários se concentram na Praça Carlos Gomes e de lá percorrem agências bancárias centrais. 

Às 10 horas, acontece, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná, uma audiência pública sobre o tema. A Audiência será realizada pela Frente Parlamentar em Defesa do Trabalhador do Campo e da Cidade.

Não funciona
Lixo
A Prefeitura pede que a população não deixe o lixo disposto para a coleta hoje, dia em que acontece a paralisação nacional contra a reforça da Previdência. Os funcionários da coleta de lixo aceitaram a negociação do reajuste salarial com a empresa Cavo, porém, em assembleia ontem decidiram aderir ao movimento nacional. Em bairros onde a coleta acontece nas segundas, quartas e sextas-feiras, a orientação é para que o lixo seja colocado para fora das casas apenas na sexta-feira. Onde acontece diariamente, pode ser colocado amanhã, normalmente

RU
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) informa que, se confirmada a paralisação do transporte coletivo hoje, os restaurantes universitários não atenderão ao público. A retomada do serviço dependerá do andamento da paralisação, que pode se estender pelos próximos dias, conforme anunciado pelo sindicato dos motoristas e cobradores

Ônibus
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores chamou seus associados para aderir à greve geral, hoje. Contudo, não havia a informação sobre se haveria frota mínima em circulação. A Urbs pediu à Justiça que 80% da frota circulasse nos horários de pico e 60% nos horários normais. A AcP também pediu liminar contra a greve de ônibus. Até a noite de ontem não havia decisão sobre os pedidos

Policiais
Policiais e agentes penitenciários do País fazem, hoje, em Brasília e em todos os estados uma Assembleia Geral Nacional contra a reforma da Previdência. A concentração será às 10 horas em frente das Assembleias Legislativas dos Estados e às 14 horas em frente ao Congresso Nacional. Os policiais e operadores de segurança pública do País, representados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), votarão proposta de paralisação nacional